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Até onde vai o papel da madrasta com o enteado? Confira dicas para manter uma relação saudável

Na trama das seis, Êta Mundo Bom!, Claudinho (Xande Valois) sofreu nas mãos de Ilde (Guilhermina Guinle).

08/07/2016 - 12h00min

Atualizada em: 08/07/2016 - 12h15min


Elana Mazon
Elana Mazon
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Em Êta Mundo Bom!, Claudinho (Xande Valois) é um menino órfão e cadeirante que já sofreu muito – e em segredo – nas mãos da sua antiga madrasta, Ilde (Guilhermina Guinle). Ela se fazia de mãe amorosa na frente do pai da criança, Araújo (Flávio Araújo), mas maltratava o garoto quando estava sozinha com ele.

Depois que o pai trocou a megera por Sandra (Flávia Alessandra), outra golpista, o menino e suas necessidades especiais, mais uma vez, foram usados como argumentos para a loira seduzir Araújo e convencê-lo a embarcar em suas artimanhas. Na vida real, as madrastas podem ter um papel fundamental na vida das crianças, tanto as que perderam as mães quanto aquelas que têm pais separados.

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Mas, assim como na ficção, nem sempre a relação é fácil. A psicóloga, terapeuta de família e professora da Feevale Nara Maria Batista Cardoso explica que, em qualquer caso, a prioridade deve ser a criança:

– A figura da madrasta ganhou, historicamente, uma aura de pessoa má. Porém, não dá para encarar a situação como ruim ou complicada, mas, sim, como uma situação que exige tempo, adaptação e diálogo.

Se você é madrasta, confira as dicas para manter uma relação saudável e harmônica com seu enteado.

Foco nos pequenos

Segundo Nara, em qualquer relação que envolva crianças ou adolescentes, o foco deve estar nos pequenos. Isso é exatamente ao contrário do que faz Sandra, que usa Claudinho apenas como um caminho para manipular Araújo. Na novela das seis, a loira má nem convive com o garoto.

– Como madrasta, procure sempre pensar no bem-estar dos seus enteados. Estar disposta a desenvolver uma boa relação com eles é o primeiro passo para conseguir isso – ensina Nara.

Antes de tomar qualquer atitude, pense se não pode influenciar os pequenos. E, se for prejudicial a eles, é melhor repensar a sua decisão.

Dê tempo ao tempo

Outra dica preciosa para uma convivência saudável: não espere a aceitação imediata de seus enteados com relação a você.

– No início de uma relação dos pais, os filhos podem ter ciúme, brigar e xingar. É normal, já que passaram por uma separação – explica a psicóloga.

Então, nada de tomar a birra dos enteados como algo pessoal. Afinal, eles ainda podem estar chateados e até assustados, já que a sua chegada representa uma mudança na vida de todos. A tendência é que se acostumem, mas isso também não deve ser forçado. Cada filho tem o seu devido tempo.

Não ultrapasse limites

Quando se convive bastante com uma criança ou um adolescente, é natural que se queira participar da rotina deles. Seja no lazer ou ajudando na escola, a presença da madrasta pode ser positiva.

Só respeite os limites dados: pai, mãe e madrasta devem conversar para saber até onde se pode ir. Não desautorize o que a mãe das crianças tiver dito.

Respeite o luto

Se você se envolver com um homem viúvo que tem filhos, como é o caso de Araújo na trama, muito cuidado!

– Deixe claro à criança que você pode ajudá-la se ela precisar, mas não se compare com a mãe nem tente realizar tudo o que ela fazia – recomenda Nara:

– A família deve deixar claro que a criança não ficará desamparada.



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