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É possível malhar em casa com os vídeos na internet? Confira dicas para evitar lesões

Segundo a educadora física Elisângela Zanette, é preciso tomar alguns cuidados antes e durante os movimentos

26/08/2016 - 16h14min

Atualizada em: 26/08/2016 - 16h20min


Praticar atividade física é fundamental para manter o corpo saudável, além de fazer muito bem para a mente. Porém, em tempos de crise, quando é necessário ajustar as finanças para não estourar o orçamento da casa, muita gente não pode nem pensar em pagar a mensalidade da academia.

Se esse é o seu caso ou se você não é muito fã de academia, uma boa alternativa são os vídeos na internet que oferecem dicas de movimentos ou até aulas inteiras que podem ser feitas em casa, sem investir muito. De acordo com a educadora física Elisângela Zanette, é possível ter bons resultados, desde que sejam tomados alguns cuidados:

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– A ajuda de um profissional é muito importante. Mas, para não ficar parado ou para pegar gosto pelos exercícios, a internet pode ser um bom pontapé inicial.

E você nem precisa de tanto tempo assim para começar. Segundo Elisângela, a Organização Mundial da Saúde indica 30 minutos de exercícios, cinco vezes por semana.

– Se não puder fazer todos os dias, comece praticando menos vezes na semana, em dias alternados – orienta a especialista.

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Cuidado com a saúde

Antes de começar a fazer qualquer tipo de exercício, mesmo em casa, é preciso ter certeza de que está tudo bem com a sua saúde.

– Nas academias, normalmente, é feita uma avaliação geral. Antes de começar a malhar em casa, procure um médico – orienta Elisângela.

Para quem fazia exercícios e, por algum motivo, precisou parar, a internet pode ser bem positiva. Para os iniciantes, a educadora física faz um alerta:

– Se você não costuma fazer nenhum exercício, o ideal é procurar um profissional e começar bem de leve, com caminhadas.

Filtre o conteúdo

No YouTube, basta digitar “exercício em casa” para ter acesso a uma infinidade de vídeos com as mais variadas modalidades. Mas nem todo o conteúdo é confiável.

– Enquanto alguns canais são feitos por profissionais, muitas pessoas mostram o próprio treino. Procure filtrar apenas o que é postado por educadores físicos – diz Elisângela.

Para isso, assista aos vídeos e fique atento: normalmente, se quem aparece é profissional, apresenta-se. Além disso, os professores costumam falar sobre os movimentos, enquanto outra pessoa os executa. E não confie em promessas milagrosas!

Escolha o ideal para você

Em casa, a dica de Elisângela é optar pelas modalidades mais simples e sem equipamentos:

– Movimentos muito elaborados aumentam os riscos de lesões.

Entre os indicados, estão os abdominais mais simples, os funcionais (modalidade que usa movimentos do dia a dia, como sentar e levantar, além do peso do próprio corpo) e a dança. Mas fique atenta:

– Quem tem dores na coluna deve evitar os abdominais, pois qualquer movimento errado pode causar lesões. Já quem possui problemas de coração deve evitar os isométricos (que chegam a uma posição e a mantêm de maneira estática), pois interrompem a respiração.

Dance e se divirta

A modalidade mais democrática entre as indicadas pela profissional é a dança. No YouTube, é possível encontrar aulas dos mais variados movimentos, como a zumba (tipo de dança latina), uma das queridinhas das academias.

– A dança faz bem para o corpo, para a cabeça e, praticamente, não tem contraindicações. Tome cuidado com movimentos de impacto! – aponta a profissional.

E não se preocupe em seguir a coreografia tal qual é mostrada no vídeo. O importante é o movimento com diversão.



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