Nem fama, muito menos fortuna. Minha vida mudou de um jeito diferente desde que cheguei aqui. Estou sempre (e não é exagero) pensando em você, leitor. Há um ano e meio, eu me reinvento pra fazer parte do seu dia. Não quero ser só uma foto impressa no jornal. Quero que você leve um pedacinho de mim cada vez que me lê. Se não for pedir muito, quero te fazer sorrir e refletir. Vivo procurando assuntos que sejam interessantes. Sinto um frio na barriga a cada entrega de texto. Será que vou segurar a sua atenção até a última linha?

Três vezes por semana, pratico a humildade. Mesmo que eu ache que escrevi uma boa coluna, você pode me ignorar por completo. Pular direto pro esporte. Passar os olhos nas notícias. Deixar pra ler a coluna mais tarde e esquecer. Ou você pode simplesmente não gostar do que leu. Faz parte. Toda segunda, quarta e sexta, eu ganho uma nova chance de te conquistar. Não vou desistir. Persistência é outra coisa que os colunistas treinam bastante.

Leia outras colunas da Maga

Confiança e amizade

Um ano e meio depois, eu ainda fico ansiosa pra ver se chegou e-mail seu. Abro um sorriso se tem mensagem no Facebook. Só de saber que você gastou minutos valiosos do seu tempo pra me contar o que achou da coluna, me sinto realizada. Sem essa troca, é uma conversa vazia. Porque eu não escrevo pro jornal. Escrevo pra você! Parágrafos inteiros não significam nada se o leitor não se enxerga naquilo.

Sabia que eu tenho o maior orgulho de contar pra todo mundo que sou colunista do DG? Quando essa história começou, lá em abril de 2015, pensei o seguinte: "isso só vai funcionar se eu for eu mesma, verdadeira e transparente, seguindo o meu coração, aprendendo com os meus erros". Sou de Humanas, já disse que não sei fazer conta direito. Mas pelos meus cálculos, acho que tem mais acertos do que erros. Obrigada pela confiança e amizade! Esse é o bônus maravilhoso que vem no pacote.