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 Falando de Sexo 

#PodeParar: saiba como se engajar na campanha contra a violência sexual

Proposta é provocar uma reflexão com a desconstrução de práticas que reproduzem comportamentos machistas vivenciados por homens e mulheres. 

30/11/2016 - 20h00min

Atualizada em: 30/11/2016 - 20h02min


Andrea Alves
Lúcia Pesca
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Importantíssimo os nossos leitores estarem informados sobre a nova campanha do governo federal, que teve início nesta semana, pela Eliminação da Violência Contra a Mulher. Chama-se "Machismo. Já passou da hora. #PodeParar".A proposta é oferecer à população uma reflexão sobre o enfrentamento à violência sexual por meio da desconstrução de práticas cotidianas que reproduzem comportamentos machistas vivenciados por homens e mulheres.

São aquelas ações no nosso dia a dia que, muitas vezes, praticamos sem perceber, mas que geram violência sexual, doméstica e até mesmo a intenção de morte de alguém do sexo feminino. São contextos de violência sexual: estupro, abuso sexual a crianças do sexo feminino (na maioria das vezes, feito por familiares), assédio sexual repetitivo, pornografia de vingança (distribuir imagens íntimas na internet, sem autorização, após o fim de um relacionamento), assédio sexual no ambiente de trabalho e violência sexual conjugal, entre outros casos.

Ajuda especializada

A primeira orientação é que, em caso de uma destas situações acontecer, a vítima deve guardar provas. Se for por mensagens, precisa tirar print (cópia da tela) tanto das mensagens de texto quanto das fotos. Tem que salvar tudo!

Coletar essas provas é muito importante para receber a instrução de como agir e pedir uma reparação de danos. Ninguém vai cuidar melhor da mulher do que ela mesma.

Acreditar na famosa frase "eu prometo que não faço mais" é o primeiro erro. Portanto, ajude orientando a mulher que você conhece e que sofre algum tipo de agressão que seja do seu conhecimento.

Procure uma pessoa especializada, uma defensoria e uma delegacia de polícia para fazer boletim de ocorrência, ou ligue para o 180. Mas não dá para silenciar diante de situações como estas.

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Se tiver dúvidas e sugestões, escreva para falandodesexo@diariogaucho.com.br


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