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Veja os fatores de risco para sífilis 

Quanto mais cedo for instituído o tratamento, menor a chance de complicações, que podem ser graves.  

06/12/2016 - 20h01min

Atualizada em: 06/12/2016 - 20h03min


Andrea Alves
Lúcia Pesca
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Sífilis é uma doença sexualmente transmissível (DST) antiga, mas que está se tornando novamente atual, uma vez que o número de casos tem aumentado em várias regiões do Brasil. Por isso, é importante ficar atento aos sintomas.

Quanto mais cedo for instituído o tratamento, menor a chance de complicações, que podem ser graves. A sífilis é um mal silencioso e requer cuidados.

Após sua infecção inicial, a bactéria pode permanecer no corpo da pessoa por décadas para, só depois, se manifestar novamente. É causada por uma bactéria geralmente transmitida via contato sexual e que entra no corpo por meio de pequenos cortes presentes na pele ou por membranas mucosas.

Raramente, a doença acaba sendo transmitida pelo beijo, mas também pode ser congênita, passada de mãe para filho durante a gravidez ou no parto. Uma vez curada, a sífilis não reaparece – a não ser que a pessoa seja infectada novamente por alguém que esteja contaminado.

Cura

Alguns fatores são considerados de risco para contrair a sífilis. Dois deles são: manter relações sexuais desprotegidas com uma ou mais pessoas, ou estar infectado com o vírus do HIV, causador da aids.

Você sabe que tem sífilis se submetendo a vários exames disponíveis na rede pública. Estes podem ser realizados em qualquer estágio – na dúvida, procure sempre um médico e relate os sintomas.

Gestantes devem, obrigatoriamente, fazer este exame, pois a sífilis pode ser transmitida para os bebês. O tratamento é totalmente eficaz e simples: injeções de penicilina consistem, ainda nos dias de hoje, no mais indicado.

A cura é total. E, para prevenir-se, o uso de preservativos ainda se mostra a mais eficaz das técnicas.

Lembre-se sempre: sexo seguro é o melhor de todos. Cuide-se!

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Se tiver dúvidas e sugestões, escreva para falandodesexo@diariogaucho.com.br


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