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Só se fala noutra coisa

Guri de Uruguaiana fala sobre a nova vinheta da Globeleza: "Não está mais pelada, chê!"

21/01/2017 - 08h00min

Atualizada em: 21/01/2017 - 08h01min


Pitaco

Chê, 2017 está passando mais ligeiro do que cavalo de parteira. Nem acabaram os panetones lá de casa, e a vinheta de Carnaval da Globo já está no ar.

Neste ano, com uma baita novidade: a Globeleza não está mais pelada, acredita? Bah, que falta de opção!Eu gosto muito da folia. Afinal, sou de Uruguaiana, onde acontece um dos maiores carnavais fora de época do Brasil _ isso, dito pelos próprios uruguaianenses...

Inclusive, saí, uma vez, de destaque – me destacava pela falta de ritmo. Mas o grande problema são aquelas músicas xaropes que ficam martelando na tua cabeça.

Nova opção

No ano passado, teve aquela da Metralhadora, que tinha munição infinita, pois tocou sem parar até outubro. E eu, que pensei que, depois do Carnaval, as pessoas iriam "TRA, TRA TRA, TRA, TRA" trabalhar e esquecer dessa maldita música!

Mas, se tu não gostou desta, tenho uma notícia pra te dar. O hit deste ano é ainda pior: Deu Onda, uma pouca vergonha!

Tu não sabe se aquilo é coreografia ou pornografia. Por isso, decidi passar o Carnaval de mestre-sala, sentado no sofá assistindo à tevê.

Chê, te manda pro Litoral!

De 16/1 a 8/2: de segunda a quarta-feira, no Teatro da Amrigs, pelo Porto Verão Alegre
26/1: Cassino
28/1: Torres
9/2: Arroio do Sal
11/2: Capão da Canoa
16/2: Cassino
17/2: Cidreira
18/2: Imbé

Correio Amoroso

Guri, estou pensando em me casar. Será que vale a pena? Leandro Vieira, Sapucaia do Sul.

Olha Leandro, não vou te mentir. Casamento é igual grupo de WhatsApp: no começo, é bom, mas, depois de um tempo, pode ficar mais chato do que chinelo de gordo.

Vou te dar o mesmo conselho que meu pai me deu: "Se fores te casar, te casa como uma mulher pequena. Dos males, o menor." E mais: "Aproveita a tua despedida de solteiro como se fosse o último dia da tua vida, porque é mesmo".

Lembro bem do dia do meu casamento: a Sílvia Helena toda de branco, simbolizando a paz, e eu, de preto, simbolizando o luto. Fui caminhando até o altar solenemente, parecia aquela cena de filme de pirata, em que o vivente vai caminhando pra ser jogado aos tubarões.

No altar, na hora da extrema-unção, o padre falou: "Quem tiver alguma coisa contra este casamento, que fale agora ou se cale para sempre!". Eu já estava levantando a mão, mas ele me repreendeu: "Tu não, meu filho, és o noivo".

Causos da Fronteira

Não tá fácil pra ninguém
Esses dias, no café da manhã, a patroa veio com essa conversa pra cima de mim:
– Amor, se, um dia, eu morrer, tu te casaria de novo?
Pensei bem e respondi:
– Claro que não. Jamais me casaria de novo!
– Ah! Então, quer dizer que tu não gosta de ser casado?
– Capaz… Eu adoro ser casado. Tá bom, então: se, um dia, tu morrer, eu me casaria de novo.
– E se tu casar de novo, tua nova mulher iria usar minhas panelas?
– Jamais. Não deixaria.
– Pra ela, tu compraria panelas novas? Pra mim, não, né?
– Pensando bem, ela usaria as tuas panelas.
– E iria morar aqui em casa?
– Acho que sim, né?
– Então, ela ia dormir na nossa cama?
– Sim, teria que dormir na cama…
– E ela iria usar o meu carro?
– Capaz, chê. Ela nem sabe dirigir!

Tirinha



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