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Amores resgatados e vilões derrotados: saiba tudo sobre o final de "A Lei do Amor"

Trama de Maria Adelaide Amaral e Vincent Villari chega ao fim nesta sexta-feira

31/03/2017 - 08h13min

Atualizada em: 31/03/2017 - 08h15min


Michele Vaz Pradella
Michele Vaz Pradella
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Foram seis meses de muitas maldades, chantagens, armações e barracos. Amor mesmo, só no título da novela das nove, que chega ao fim hoje.

Depois de uma primeira fase bastante elogiada de A Lei do Amor (RBS TV, 21h15min), com destaque para a química entre Chay Suede e Isabelle Drummond (Pedro e Helô jovens), a trama caiu em várias armadilhas ao longo dos capítulos. A história acabou ficando confusa.

Com ótimo elenco e uma trama com todos os elementos para ser um novelão, como se costuma dizer, a história de Maria Adelaide Amaral e Vincent Villari teve atuações memoráveis como as de Vera Holtz, Tarcísio Meira, Grazi Massafera e Camila Morgado.

Confira o que já se sabe sobre o final dos personagens:

Ação e reação

O esconderijo de Mág (Vera Holtz) acaba descoberto, e Helô (Cláudia Abreu), enfim, é resgatada. Acuada, a vilã se joga na frente de um trem. Tião sofre um AVC ao presenciar a morte do seu grande amor. Com sequelas, o empresário terminará os seus dias sozinho, contando apenas com a solidariedade de Miro (Jorge Lucas) e Letícia (Isabella Santoni).

Mistério revelado

Alice Wegmann e Humberto Carrão gravaram três finais para o mistério envolvendo Marina. O mais provável é que ela seja mesmo Isabela, que voltou para se vingar de Tiago, por acreditar que ele tentou matá-la. Mas, na “hora H”, o público pode ser surpreendido por outra versão. Façam suas apostas até os instantes finais.

Família em harmonia após perdão

Livres da ameaça da dupla do mal, Pedro (Reynaldo Gianecchini) e Helô, finalmente, irão se entender. A galerista perdoa o amado, e eles resolvem ficar juntos novamente. A alegria fica completa com o nascimento do bebê deles, Ricardinho, e com o transplante bem-sucedido de Letícia. Após uma passagem de tempo de cinco anos, Pedro e Helô comemoram o aniversário do filho ao lado da família e dos amigos.

Já Letícia, totalmente recuperada, encontra o amor nos braços de Antônio (Pierre Baitelli).

Participação especial

Luciane (Grazi Massafera) merece um final apoteótico, e assim será. Casada com Venturini (Otávio Augusto), ela terá como amante ninguém menos do que Tony Ramos. Será uma participação pra lá de especial do ator como um novo poderoso.

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Pontos fortes

Uma das poucas personagens que se manteve coerente do início ao fim foi Magnólia. A vilã foi um prato cheio para Vera Holtz, que deitou e rolou a cada grande cena, principalmente nos embates com Tião Bezerra e Fausto (Tarcísio Meira).

E por falar em Tarcísio Meira, o ator brilhou mesmo nas cenas em que não falava absolutamente nada. A recuperação de Fausto foi um dos pontos altos, com destaque para as divertidíssimas cenas dele com Luciane e Jáder (Erico Brás). O magnata foi essencial para o começo do fim de Magnólia, cumpriu com louvor a sua missão e se despediu da trama com direito a muitos aplausos.

Isabella Santoni foi do inferno ao céu na pele de Letícia. Nos primeiros capítulos, aposto que muita gente torceu para que a menina morresse, tamanha a chatice dela. Mas a personagem evoluiu como ser humano, provando que a influência maléfica de Tião a tornava insuportável. Letícia chega ao final da trama correndo risco de vida, mas com uma torcida enorme pela sua recuperação. Parece que o jogo virou, não é mesmo?


Em meio ao clima pesadíssimo que reinava na família Leitão, Luciane era um sopro de vida e diversão. Sempre com a língua afiada e com uma resposta pronta para afetos e desafetos, Lady Lu arrasou, pisou, sambou e sapateou. Muitas confusões seriam evitadas se os outros ouvissem os sábios conselhos de Luciane, que previu desde os crimes de Mág até a traição de Pedro.

Pontos fracos

A traição de Pedro foi imperdoável – pelo menos, para os telespectadores. Como é possível que um homem tão correto e moralista, tenha ido para a cama com a ex-namorada e ainda chegou a confessar isto como se fosse a coisa mais natural do mundo? Ainda mais sabendo do trauma que Helô carrega por ter visto o amado com outra mulher anos atrás, ainda que tenha sido por conta de uma armação.


O “sumiço” de alguns personagens deixou bem claro o quanto os autores se perderam no meio do caminho. Alguns viajaram, outros foram vítimas de Magnólia, e alguns, simplesmente, sumiram. Foram mais de 20 baixas em seis meses de novela. Beth (Regiane Alves) mal chegou na trama como a esposa de Augusto (Ricardo Tozzi) e já foi uma das vítimas de Mág.

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A paternidade do bebê de Vitória (Camila Morgado) foi outro problema que não precisava ter sido criado. Bastava o menino ser mesmo filho de Ciro (Thiago Lacerda) e pronto! Fim do assunto. Mas eis que, do nada, todos começaram a falar que a criança possui olhos escuros e, portanto, tinha um pai desconhecido. Vitória lembrou que foi estuprada em uma festa pelo tal Leonardo, um inexplicável Eriberto Leão com lentes de contato. Afinal, era preciso justificar a paternidade do bebê. Dúvida 1: Vitória já não estava grávida na época da tal festa? Dúvida 2: precisava de tudo isso?


O mistério em torno de Marina foi ainda mais bizarro. Será que a moça é Isabela que se fingiu de morta esse tempo todo? Mas como um exame de DNA e de impressões digitais demonstrou que se tratavam de pessoas diferentes? E mais: como a jovem conseguiu fazer um curso de Fisioterapia e se tornou uma brilhante massoterapeuta em poucos meses?




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