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 Entrevista exclusiva 

Miss RS 2013, Vitória Centenaro conta como superou a perda do bebê. Mas ela e Saimon ainda querem muito!

Bela revela onde encontrou forças para passar por este momento e revela as duas prioridades do casal para 2017 

22/04/2017 - 12h00min

Atualizada em: 22/04/2017 - 12h01min


Flávia Requião
Flávia Requião
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A Miss Rio Grande do Sul 2013, Vitória Sulczinski Centenaro, 25 anos, passou por um momento delicado há três semanas. Ela perdeu o nenê que esperava do marido, o jogador Saimon, 26, que, até pouco tempo, atuava no Passo Fundo e já foi do Grêmio.

Mas nem por isso o casal desistiu do sonho. Aliás, dois projetos guiam o ano deles.

– Maternidade e o profissional do Saimon – conta Vitória, por telefone, de Erechim.


Enquanto não está definido para qual time o zagueiro vai, o casal se divide entre Erechim, onde ficam os pais de Saimon, Darci e Eliane, e Passo Fundo, onde moram os pais da bela, Laerte e Hermes.

Aliás, foi em Passo Fundo que Vitória e o jogador descobriram a religião que os ajudou a superar a perda do bebê. Logo, logo, a cegonha bate à porta dos dois, enchendo o lar de alegria.



Aqui Entre Nós – Como está a vida profissional agora no meio de tanta coisa acontecendo junto?
Vitória Sulczinski Centenaro – Fiz campanhas de inverno e desfiles como modelo em Passo Fundo, mas não é o que quero para a minha vida. Quero terminar a minha faculdade de Design de Interiores que comecei no Ipa e fiz uma parte na Bahia. Mas, por enquanto, não dá. A gente estava morando em Passo Fundo, que, por coincidência, é minha cidade natal. Foram três meses lá, fizemos muitos amigos. Agora, ficamos entre Passo Fundo, com os meus pais, e Erechim, com os meus sogros. Estamos aproveitando bem, porque começa o processo de negociação, e, aí, podemos ir pra qualquer parte do mundo.




Aqui – E já conseguiram fazer a festa de casamento?
Vitória –
Ainda não, porque quero ter tempo para fazer do meu jeito, e tudo é custo. Quando eu fiquei grávida, as pessoas questionavam se a gente não iria se casar, mas somos mais casados do que muita gente casada oficialmente. A nossa vida nunca seguiu uma cronologia certinha. Mas é um desejo dos dois fazer uma festa. E ter filho também. Perdi o bebê, mas a minha gravidez foi planejada. No ano passado, parei de me cuidar para tentarmos. Estava quase com dois meses de gestação.

Aqui – Um momento delicado.
Vitória –
Na primeira semana, foi complicado. A gente queria muito. A única certeza que temos é que Deus sabe o que faz. Mas, agora, o Saimon brinca que "é uma questão de honra" (risos). Quem sabe vem mais de um? Agora, o meu maior plano é a maternidade.

Aqui – Falas muito em Deus, vocês têm uma religião?
Vitória –
Sim, eu e o Saimon estamos em um momento muito próximo de Deus, tem esse "alguém" que está no controle de tudo. É nisso que a gente acredita. Minha primeira gravidez não era pra ser, não era o momento. Até questionei um pouco no começo, mas muitas mulheres abortam neste início de gestação. Minha família é toda católica. Na convivência com outros jogadores, tivemos a oportunidade de fazer grandes amigos, inclusive, dois casais muito especiais: o Emerson e a Ge e o Gustavo e a Glewce nos apresentaram Deus de uma maneira que não conhecíamos. E, assim, fomos conhecendo mais este lado espiritual. Isto faz um mês. Hoje, frequentamos a igreja batista em Passo Fundo, que conhecemos por intermédio dos encontros que aconteciam nos condomínios onde morávamos, onde o pastor Cris se fazia presente. Vamos aos cultos aos domingos, é uma igreja muito jovem. Somos cristãos, não vamos levantar bandeira de igreja. Mas estamos com os valores diferentes, mudou o nosso entendimento da vida. Talvez, se não tivesse descoberto isto, eu teria ficado revoltada.


Aqui – Tu costumas postar momentos de vocês nas redes sociais. Como lidas com a privacidade?
Vitória –
A privacidade é necessária para qualquer casal. As pessoas falam: "Não publica porque tem muita inveja". Eu acredito que tem inveja, mas não vou deixar de compartilhar a minha alegria porque também tem muita gente torcendo! Eu respeito a opinião das pessoas e entendo por que algumas mulheres não contam que estão grávidas antes do terceiro mês. Mas eu quero dividir e tenho muitos parentes de longe. O Saimon é mais discreto, mas leva na boa essa minha posição.



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