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No novo "Zorra", Érico Brás se diz realizado: "Nada contra o besteirol, mas prefiro rir apenas do opressor"

Ator também estará no "PopStar", que estreia em julho, nas tardes de domingo da TV Globo. E, aqui, ele fala sobre o politicamente correto

10/06/2017 - 12h00min

Atualizada em: 10/06/2017 - 12h02min


Flávia Requião
Flávia Requião
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SERENDIPITY / Divulgalção

Érico Brás, que ganhou o Brasil como o Jurandir, de Tapas & Beijos, se prepara para arrasar nas tardes de domingo, com um desafio de fôlego: cantar ao lado da filha no PopStar.


Na nova aposta da TV Globo que estreia em julho, sob o comando de Fernanda Lima, famosos vão disputar a preferência de especialistas, da plateia e do público de casa, mostrando o seu poder de afinação e, é claro, o tamanho do carisma no palco.

Mas não é "só" isso. Érico tem brilhado aos sábados à noite, no Zorra. E, no domingo passado (4), o multitalentoso filho de Salvador emocionou e se emocionou no Tamanho Família.

Ellen Soares / Gshow
Pura emoção no programa


Veja mais neste papo por e-mail com o ator.

Aqui Entre Nós – Como estão os ensaios para o PopStar, e o que o público vai poder conferir de ti?
Érico Brás –
Estamos afinando na medida do possível e com muita cautela. Esse programa é diferente por trazer os artistas que não vivem, necessariamente, da música, mas têm noção de como fazê-la nos palcos. Eu estou tentando me arrumar com o repertório que escolhi, e os ensaios são mais solitários, mas cheios de motivação. Uma dessas motivações é a minha filha, Gabriela, que vai me acompanhar como backing vocal.



Aqui – Foi uma emoção o teu clã no Tamanho Família, falando sobre superação e a importância da educação que vem de casa. Como percebeste a repercussão?Érico – Este programa me deu o prazer de realizar o sonho de minha família, que é celebrar as nossas vidas diante do Brasil. Foi uma inundação de amor e felicidade! Sei disso, porque tive o retorno dos fãs nas redes sociais, na rua e até dentro do meu trabalho, na emissora. Eu me emocionei várias vezes durante a gravação e no dia da exibição. Um homem me abordou choroso no aeroporto e disse que eu e a minha família somos responsáveis pela reconciliação do casamento dele com o que eu disse e fiz naquele dia, naquele programa. Fiquei mais feliz ainda e vi que sou um artista que tem uma missão linda como pessoa pública: espalhar amor e alegria.



Aqui – Andaste publicando sobre o sucesso do Zorra nas tuas redes sociais. Estás te realizando?
Érico –
Sim. O Zorra tem se firmado na grade da Globo como um dos melhores programas de humor semanal. Acidez e inteligência no humor caem bem. Eu me realizo no Zorra, sim! E preparem-se, porque vem coisa boa por aí.



Aqui – O humor deve ter papel provocador e reflexivo sobre como vivemos?Érico –
O humor é um veículo para o questionamento. E, enquanto arte, deve cumprir o seu papel reflexivo para que, enfim, possa ser agente transformador na interpretação da realidade. Se não for assim, seremos retrógrados. Nada contra o besteirol, mas, neste caso, prefiro rir apenas do opressor.



Aqui – Teu stand-up Double Black fala sobre diferenças de raça, gênero e classe social. Nas redes sociais, vivemos o mundo do politicamente correto, mas isto é verdadeiro, ou há discursos reproduzidos?
Érico –
Existem pessoas que acham que o politicamente correto é manobrado pelos patrulheiros de plantão, mas não têm coragem de questionar as injustiças sociais nem se opor a qualquer opressão. Tem, também, os "convenientes", que se aproveitam da luta alheia e tentam se promover. Faço questão de apoiar os membros de movimentos sérios que, baseados na história de segregação que temos, sabem exatamente o significado da palavra POLÍTICA e CORRETO.


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