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Pedro Ernesto canta sua história no São Pedro: "Dizem que vão sair de Porto Alegre no dia do show..."

Comunicador comemora 45 anos de carreira no palco do teatro, no próximo dia 26, e tira sarro das brincadeiras com a sua versão cantor 

22/07/2017 - 11h00min

Atualizada em: 22/07/2017 - 11h00min


Flávia Requião
Flávia Requião
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Félix Zucco / Agência RBS
Bom humor, talento e ousadia em quase meio século de história


Pedro Ernesto Denardin, 67 anos, tem muito a comemorar e vai fazer a festa do jeito que mais gosta: cantando. Ele se apresenta em espetáculo único, 45 Anos de Alegria, no Theatro São Pedro, no próximo dia 26, quando promete cantar e contar suas conquistas.



Neste bate-papo, a voz das narrações na Rádio Gaúcha (600 AM e 93.7 FM) antecipa como será a comemoração no palco, rememora o passado e projeta o futuro.

– Em 2018, vou fazer a Copa da Rússia, que será a minha 11ª, e quero ir até a Copa do Catar, em 2022 – vislumbra Denardin, cheio de gás.

Aqui Entre Nós – Não é pra qualquer um comemorar 45 anos de profissão no Theatro São Pedro.
Pedro Ernesto Denardin –
Em 1972, fiz um teste para narrador, eram 32 pessoas. Entrei aqui (na Gaúcha) em 1973. No Theatro São Pedro, vou contar e cantar a minha história em uma hora e meia, com oito músicos no palco, telão de led... A única porcaria é o cantor aqui (risos).

Aqui – Como será o espetáculo?
Denardin –
Vão ser 14 músicas ao longo da apresentação. Quando chegar na Copa da Itália, por exemplo, canto Sole Mio. Mas, na Copa da Alemanha, não canto em alemão (risos)! E haverá muitas canções gaúchas, como Guri e Querência Amada, que é por onde eu fiz a minha carreira de cantor, se é que dá pra chamar assim (risos).

Aqui – Com oito músicos contigo no palco, a apresentação promete!
Denardin –
Isso é que nem chamar o Messi e o Neymar para jogarem juntos no mesmo time de futebol. Não tem como ficar ruim! E a direção é do Zé Victor Castiel (ator e colunista do Diário Gaúcho).

Aqui – Andaste fazendo show recentemente, estás afinado?
Denardin –
Sim, o último foi no sábado passado (dia 15), na Estação Gramado.



Aqui – A aventura soltando a voz como cantor começou quando?
Denardin –
Comecei a cantar em 1984. Eu estava duro de dinheiro, tinha comprado uma casa em Ipanema. Aí, encontrei o produtor musical Pingo, conversamos, pensei em lançar um disco e consegui patrocínio para gravar. Com 34 anos, lancei o disco e fui me bobeando.

Aqui – Rola muita pegação de pé por ser um narrador cantor?
Denardin –
No Sala de Redação, estão pegando muito no meu pé (risos)! Dizem que vão sair de Porto Alegre no dia do show...

Aqui – O jeito, então, é ensaiar?
Denardin –
Amanhã (quarta-feira passada, 19), vou lá pro meu sítio (na Lomba do Pinheiro, onde planta orgânicos), onde vamos ensaiar das 15h30min às 20h. Já ensaiei umas setes vezes e, em cada uma delas, cerca de três horas. Da voz, já cuido como narrador. Faço, diariamente, muito exercícios que aprendi em sessões de fonoaudiologia.

Aqui – Falando em narração, desenvolveste um estilo único nestes 45 anos. Em 2009, o Jornal Nacional usou a tua narração na partida Inter 1 x 0 Corinthians no gol do Nilmar.


Denardin –
Foi. Eu procuro ser vibrante, emocionante e ousado. As pessoas vêm me comentar frases de narrações minhas que marcaram. A vitória do Grêmio (em 2005, contra o Náutico, pela Série B, recolocando o Tricolor na Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro) e o meu "Inacreditável!!!" na narração virou nome de filme: Inacreditável – a Batalha Dos Aflitos. São aquelas ousadias e bobagens que os caras gostam de escutar. Teve gol que eu narrei e que já ouvi como toque de celular.

É na próxima semana

/// O quê: Pedro Ernesto Denardin no espetáculo 45 Anos de Alegria.

/// Quando: 26 de julho, quarta-feira, às 21h.

/// Onde: Theatro São Pedro, Praça Mal Deodoro s/nº.

/// Quanto: ingressos entre R$ 20 a R$ 60, na bilheteria do Theatro São Pedro.


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