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Taylor Swift testemunha contra radialista acusado de assediá-la: "Não vou deixar que coloquem a culpa em mim"

Radialista americano é acusado de apalpá-la em uma sessão de fotos antes de um show da cantora em 2013

11/08/2017 - 10h59min

Atualizada em: 14/08/2017 - 08h38min


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A cantora Taylor Swift testemunhou na última quinta-feira (10) no julgamento contra o radialista e DJ americano David Mueller, em um tribunal em Denver. Ela acusa Mueller de assediá-la sexualmente durante um meet and greet (encontros com fãs antes ou depois de shows) em 2013. Durante a sessão de fotos, ele teria deslizado a mão sob seu vestido e agarrado as nádegas da cantora enquanto posavam juntos antes da apresentação da cantora em julho de 2013 na própria cidade de Denver.

Em novembro de 2016, o site TMZ divulgou a foto em que o assédio teria ocorrido:

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Após ter perdido o emprego em uma rádio por conta das acusações de Taylor, Mueller decidiu processá-la por difamação, pedindo uma indenização de US$ 3 milhões. Já a cantora entrou com outro processo pedindo apenas o valor simbólico de um dólar, argumentando que não se trata de dinheiro, mas sim que a atitude do radialista foi inaceitável.

– O que o senhor Mueller fez foi muito intencional. Foi horrível e chocante, nunca tinha lidado com algo assim – declarou Taylor no tribunal, de acordo com a CNN.

No depoimento, a cantora descreveu o momento do assédio.

– Ele agarrou minha bunda e me afastei dele, visivelmente desconfortável. Os primeiros milésimos de segundo, pensei que deveria ser um erro. Me movi para o lado muito rapidamente – relatou a artista, segundo a People. – Apenas olhei para o chão. Eu não podia olhar para nenhum deles, e eu simplesmente disse monotonamente "Obrigada por vir" – acrescentou.

No tribunal, Taylor respondeu perguntas de Gabriel McFarland, advogado de Mueller. Ele questionou a cantora por que a frente de sua saia não estava levantada na foto tirada. A cantora respondeu:

– Por que minha bunda está localizada na parte de trás do meu corpo.

Mueller havia afirmado de que não era ele, mas sim um ex-colega, Eddie Haskell, que assediou Taylor. A informação foi descartada pela cantora:

– É uma identificação precisa. Isso aconteceu comigo. Ele apalpou minha bunda. Isso aconteceu comigo. Eu sei que era ele. Eu não preciso de uma foto. Eu poderia tirá-lo de uma linha de mil. Eu não preciso que você me informe sobre os pequenos detalhes desta fotografia.

Ela também ressaltou que mantém a mesma versão história desde 2013:

– Você pode me fazer um milhão de perguntas sobre isso e nunca vou dizer algo diferente. Eu nunca disse nada diferente.

Ao ser questionada sobre como reagiu quando soube sobre a demissão do radialista, ela respondeu:

– Não tive reação nenhuma porque ele é um estranho pra mim, não sabia que ele perdeu o emprego. Foi uma consequência das ações dele, não das minhas. Eu não vou deixar você ou seu cliente me fazer sentir que é minha culpa. Eu não sei nada sobre o senhor Mueller. Eu não o conheço. Acho que o que ele fez foi desprezível, horrível, chocante, mas não o conheço.




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