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VÍDEO: Na região do baile, músicos da The Bozos apostam tudo no rock de raiz

Roqueiros de Terra de Areia, na estrada há quatro anos, remam contra a maré ao apostar no gênero na região, conhecida pela profusão de bandas de baile.

29/08/2017 - 07h00min

Atualizada em: 29/08/2017 - 12h30min


José Augusto Barros
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Rock na veia com a The Bozos

No Litoral Norte gaúcho, uma região onde os grupos de baile proliferam, três amigos ousaram e decidiram criar uma banda de rock com influência de monstros do gênero dos anos 1960, 1970 e 1980. Foi assim que, em 2013, em Terra de Areia, surgiu a The Bozos, formada por Rodrigo Maiato (bateria e vocal), Johannes Schwartzhaupp (vocal e guitarra) e Guilherme Tietbohl (baixo, teclado e voz).

– Anteriormente, tínhamos outra banda que fazia um som semelhante. Demos uma parada e, em seguida, fundamos a The Bozos. Nossa inspiração vem de nomes como Jimi Hendrix, Led Zeppelin e Black Sabbath. A gente faz um som visceral, rock de raiz. Mesmo sabendo das dificuldades, investimos no nosso sonho – define Johannes.

Concorrência

Mesmo tendo um bom nome, o grupo enfrenta algumas dificuldades para fazer shows pela região. A concorrência das bandas de baile é forte, e ainda existe o perfil das festas na região, que não segue a mesma linha da The Bozos. A exceção, Johannes lembra, são alguns eventos, como um encontro de carros antigos que teve show do grupo, recentemente.– Engrenamos um ou outro show em Terra de Areia, em Capão da Canoa... Mas não é muito fácil – revela o guitarrista.

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Na estrada

A saída encontrada pelos músicos foi pegar a BR-101 e tentar mostrar seu som no Interior e em Santa Catarina. E deu certo. Hoje, eles fazem apresentações em municípios da região de Criciúma e Araranguá, em solo catarinense, mesclando canções próprias, como Aí É o Rock e S.O.S., com releituras de ídolos dos músicos.

– É um show intenso, de mais de duas horas – finaliza Johannes.

Batismo pra lá de curioso

Em paralelo aos shows, o trio está em estúdio, gravando faixas para o primeiro EP, que deve sair em março de 2018.

– Temos bastante material para gravar. Os três músicos compõem, nossa proposta sempre foi muito autoral – afirma Johannes.

Uma curiosidade da banda é a respeito do nome. Segundo Johannes, em tom de brincadeira, os integrantes se chamavam de palhaço antes da formação do grupo:

– Mas era na sacanagem. Pensamos que seria um nome diferente. Até porque faria homenagem a um ícone dos palhaços, o Bozo (conhecido na telinha nos anos 1980).

Pitaco:

O cantor Rodrigo Ferrari fala sobre o som dos roqueiros:

– Os músicos apresentam muita qualidade. A dica que eu daria é investir em um bom clipe, estratégia que ajudará a vender mais shows.

– Para falar com o grupo, ligue para 99711-0330.

– Para participar da seção, mande um pequeno histórico da sua banda, dupla ou do seu trabalho solo, músicas e vídeos e um telefone de contato para jose.barros@diariogaucho.com.br.


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