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Falando de Sexo 

Os riscos da ingestão de medicamentos para ereção sem necessidade

O uso frequente pode causar dependência psicológica

18/09/2017 - 20h00min

Atualizada em: 18/09/2017 - 20h00min


Oi, gurias! Olha só, eu tenho 27 anos e tomo medicamentos para ereção quando transo pela primeira vez com alguém. É que eu fico inseguro, com medo de falhar. Esse hábito faz mal para a saúde?

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Querido leitor, este tipo de medicamento é um facilitador da ereção para homens que têm algum grau de disfunção erétil, seja de causa orgânica ou psicológica. Sua ação consiste em facilitar a entrada e a manutenção do sangue no pênis após algum estímulo visual ou tátil com o/a parceiro/a.

Homens saudáveis não necessitam e não devem fazer uso destes medicamentos, sob o risco de acabar com a fase das carícias eróticas que antecedem a ereção. Isto pode causar insegurança na própria capacidade do organismo em responder aos estímulos.

Sabemos que 45,1% dos homens a partir dos 18 anos apresentam algum grau de dificuldade de ereção. Esta situação acontece com maior frequência partir dos 45 anos, principalmente, pela incidência maior de doenças nesta faixa etária. O processo de ereção é tão complexo que está sujeito a bloqueios por variadas condições.

Cuidado
Se, aos 27 anos, a sua ansiedade tem mais poder do que a sua ereção, cuidado: você pode estar precisando de psicoterapia. Usar os remédios eventualmente nestas condições não traz problemas – a não ser que você, todo dia, faça sexo com uma nova mulher. Mas o uso frequente pode causar dependência psicológica.

Se você tem dúvidas ou sugestões de assunto, escreva para falandodesexo@diariogaucho.com.br




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