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Coluna Lado C

Na correria do trânsito, repórter realizada: Marina Pagno fala sobre os bastidores do seu trabalho na Rádio Gaúcha

Nascida em Antônio Prado, na Serra, jornalista diz que recebeu incentivo de um colega em especial para não perder a irreverência no ar

02/12/2017 - 12h30min

Atualizada em: 02/12/2017 - 12h30min


Cris Silva
Cris Silva
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Omar Freitas / Agencia RBS

Força, foco e fé. Esse é o lema da repórter Marina Pagno, responsável pelas informações do trânsito na Rádio Gaúcha (93.1 FM e 600 AM). Aos 18 anos, ela deixou a sua cidade natal, Antônio Prado, na Serra, e veio para a Capital realizar o sonho de ser jornalista.  

– Enfrentei uma barra para poder cursar Jornalismo. Meu pai não tinha grana. Então, tive que estudar muito para conseguir entrar na UFRGS – recorda ela. 

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 Hoje, com 25 anos, Marina ganhou o prêmio de revelação 2017 da rádio no Prêmio RBS de Jornalismo e Entretenimento. E está feliz demais com a sua atual fase profissional.

– Eu entrei na Zero Hora em 2014. Trabalhei por nove meses e, depois, fui ser repórter da geral da Rádio Gaúcha. Em 2016, fui convidada para ficar fixa no trânsito. É uma tarefa muito complicada, pouca gente gosta de fazer o trânsito. Mas eu encarei como um desafio e acabei me apaixonando. Hoje, não me vejo em outra função. Estou realizada, o transito é meu chão – avisa ela.

Arquivo Pessoal / Divulgação
Conectada, a serviço

Pé na estrada
O que muita gente não sabe é que o trabalho pelas estradas vem de família. O pai, Hermes Pagno, é caminhoneiro há mais de 40 anos. Seu Tatão, apelido dele, e dona Teresinha, a mãe, fizeram de tudo para que a filha se formasse em Jornalismo. 

– Um dia, eu estava trabalhando em uma rodovia e vi que o caminhão dele estava vindo. Me emocionei. Ele me escuta, me incentiva muito – conta Marina.

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Arquivo Pessoal / Divulgação
Com seu Tatão, fã e ouvinte

A correria de trabalhar no trânsito é grande. 

– Meu trabalho é baseado no que as fontes mandam: EPTC, Polícia Rodoviária Federal, Brigada Militar... Eu tenho uns 10 grupos de WhatsApp para receber essas informações. Mas confesso que, quando chego em casa, silencio todos os grupos. Senão, eu não paro...(risos)! Com o público, o meu Twitter (@marinapagno) é o principal canal de comunicação. Lá, eu recebo muita coisa – diz.

Incentivo pela autenticidade
A irreverência e o jeitão natural da jornalista foram estimulados por um colega em especial.

– Eu recebi todo o incentivo do Lucianinho Périco para ser espontânea e fazer as intervenções no Programa Hoje nos Esportes bem do meu jeito. Então, rolam até alguns bordões, como nas sextas-feiras, em que a gente brinca que "sextou"! Ou, ainda, o lema "foco, força e fé", que eu digo sempre nas segundas-feiras, para encorajar o povo pela semana que está começando (risos) _ explica Marina, que chegou a receber de presente de um ouvinte uma pulseira com a frase "foco, força e fé". 

Arquivo Pessoal / Divulgação
Presente de ouvinte

Nas horas vagas, a jornalista divide o seu tempo entre as escaladas, os treinos de muay thai e as séries de TV a que assiste. Para 2018, os planos não mudam muito. A ideia é continuar fazendo o que mais gosta:

– No ano que vem, quero continuar prestando esse serviço. Quero que as pessoas que estiverem em um engarrafamento, por exemplo, liguem na Gaúcha e me ouçam falando e ajudando os motoristas.



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