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Guri de Uruguaiana fala sobre o fim das férias: "Quando a gente é criança, sempre encontra um lado bom na escola" 

27/01/2018 - 12h05min


 

Pitaco  

Artebiz / Divulgação
Nos meus tempos de colégio

Buenas, chê! Muitos gaúchos têm motivos para comemorar nesta semana. Não, eu não estou falando sobre a prisão do ex-presidente Lula. É que, finalmente, vai acabar a temporada das férias escolares, e a gurizada, que passou dois meses tonteando em casa, vai voltar para o colégio.

Lado bom e lado ruim

A verdade é que, quando a gente é criança, sempre encontra um lado bom na escola. No meu caso, era o de dentro da cantina, no recreio. De fato, eu tinha alguns traumas do colégio, pois eu era muito pobre.

Lembro que, no primeiro dia de aula, os meus colegas chegavam exibindo os seus cadernos de capa dura, daqueles de super-heróis.

E eu só tinha o de capa mole. A minha mãe ainda encapava com papel de presente que sobrava do Natal.

Que diferença

Como era diferente naquele tempo! A piazada de hoje vai para aula com tênis de luzinha, mochila de rodinha e tablet. No meu tempo, o que tinha de mais tecnológico era o lápis da tabuada.

Mas o pior da minha época eram os uniformes, porque eu era o caçula e sempre herdava os dos meus irmãos. Quando furavam as calças, a minha mãe botava aqueles remendos de couro nos joelhos.

Aí, o uniforme parecia uma fantasia de festa junina. Falando nisso, a gente era tão pobrinho lá no colégio que, na festas juninas, as crianças pintavam uns dentes de branco. Mas que barbaridade!

Agenda 

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Tô te esperando, chê!

Continua rolando a minha temporada de verão. Confere as datas e te manda pros shows!

— Porto Verão Alegre: neste sábado e no domingo, Guri de Uruguaiana 2: a Missão (novo show), no Teatro Amrigs

— No Litoral: 3 de fevereiro, em Capão da Canoa, no Largo Baronda, na beira da praia (entrada franca)

Causos da Fronteira

Juvenalzinho estudava em uma escola particular muito conceituada lá no Alegrete. Seu pai, o Juvenal, era mais grosso do que parafuso de patrola.

Certo dia, o piá levou o boleto de pagamento da escola para o pai, que reclamou:

_ Que barbaridade! Mas como é caro estudar nesse teu colégio!

Juvenalzinho respondeu:

_ E olha, pai, que eu sou o que menos estuda na minha turma.

Correio Amoroso 


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Guri, a minha esposa reclama por eu chorar com frequência. Isso é um problema? Leonardo Raposo, de São Gabriel.

Olha, Leonardo, sensibilidade demais é coisa de metrossexual, "centímetrossexual", "milímetrossexual". Tem bagual por aí que é tão sentimental que chegou até a avançar na cadeia da evolução — passou de homo sapiens para "emo sapiens".

Chê, gaudério de verdade não chora, só sua pelos olhos. Esses dias, eu tomei um gole de mate fervendo e me escorreu uma lágrima dos olhos, mas eu fui ligeiro e disfarcei, dizendo: "Que saudade da querência".

No final das contas, chorar é resultado das nossas escolhas. Um amigo me disse uma vez, chorando, que era solteiro por opção.

Opção das prendas que nunca quiseram nada com ele. Mas que barbaridade!

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