Será esta a calmaria que precede a tormenta? Ou será a calmaria que vem depois da tormenta? Estas são questões que sua alma não poderá resolver de outra forma que não seja prática, continuando a fazer o que for preciso.

A objetividade seria razoável, não fosse que na prática nossa humanidade nunca prefere a razão, se deixa conduzir por emoções absolutas, que não admitem questionamentos. Esta é uma realidade indiscutível.

O que você imagina que vai acontecer não é necessariamente uma profecia, pois, na mente se misturam as fantasias, as imaginações e as visões. Só o tempo dirá o quanto você acertou e o quanto você errou. Só o tempo.

Os opostos se atraem, nem sempre para se complementarem, mas para brigarem mesmo. Isso desgasta e não traz nenhum resultado interessante, mas ao mesmo tempo não se pode deixar de aceitar com naturalidade.

Converse com todo mundo, aceite opiniões discordantes das suas, porém, na prática tome as atitudes que você quiser, sem agir para agradar essa ou aquela pessoa, porém, apenas porque suas vísceras indicam esse rumo.

Mantenha tudo arrumado e organizado, porque logo mais tudo vai se desarrumar e desorganizar. Por que isso? Porque se você tiver organizado previamente, será mais fácil que tudo volte ao lugar depois da desarrumação.

Nada nem ninguém poderá fazer você mudar de opinião nesta parte do caminho, sua alma é tomada por uma firmeza que apesar de não ser predominante na sua natureza, quando surge, como agora, se torna inabalável.

A santa paz é fugaz, passa rápida, porém, você pode voltar a ela quando quiser, porque fica por trás dos bastidores desse cenário maluco em que tudo está acontecendo por estes tristes trópicos. Agarre-se a ela.

Diga tudo que as pessoas querem ouvir, mas faça só o que você quiser. Use o disfarce da cordialidade, para não se desgastar com conflitos que seriam contraproducentes nesta parte do caminho. Sua é a decisão.

Envolver-se em disputas verbais seria inútil agora, porque nada abalaria suas decisões nem tampouco influenciaria outrem a mudar. Porém, há algo passional nas disputas, algo que faz as pessoas caírem na tentação.

Ouça tudo que as pessoas têm a dizer, mas ouça também o que suas vísceras informam, porque, afinal, não será a cabeça que tomará as decisões, mas o que emocionalmente for indicado. Precisa ser tudo muito intenso.

Dentre todas as razões sensatas só há uma que predomina, e não é a voz do bom senso, mas a da paixão. É assim que se fazem as escolhas, com as vísceras, com o coração, muito dificilmente é a razão quem dá as cartas.