Você não precisa se repetir, pois, apesar de haver obrigações que fazem parte da rotina, mesmo assim há de se encontrar maneiras novas de viver as repetições inevitáveis do dia a dia. Esse é o princípio da criatividade.

Às vezes é melhor esperar que o bom humor retorne para retomar o cumprimento das obrigações do que se dedicar a elas com péssima disposição. É uma questão estratégica apenas, porque as tarefas terão de ser feitas.

Observe, analise, questione, reflita, gaste o tempo que quiser, porém, no fim das contas, o que importará é se você deu conta das tarefas ou se passou por elas com ar inteligente, mas sem se dar ao trabalho de executá-las.

Difícil cumprir deveres envolvendo o coração, porque as responsabilidades não costumam evocar emoções intensas, apenas a postura de se ver na obrigação de fazer tudo e depois se dedicar ao que você deseja.

É possível você assumir tarefas que não sejam de sua competência, porém, isso não há de ser feito em detrimento do que seria de sua responsabilidade. Ajude tudo que quiser, porém, evite negligenciar suas tarefas.

Procure divertir-se e encontrar leveza em tudo que for obrigatório concluir, porque é isso que está disponível. Não pense você que isso seja pouca coisa, porque não é. Aí você mata dois coelhos de uma só cajadada.

Assuma a responsabilidade que for de sua competência, evite perder tempo buscando terceirizar o que de toda forma você terá de concluir. Ganhe tempo, não caia na tentação de desviar a atenção sobre o que é seu e de mais ninguém.

Faça o necessário ainda que não sinta apreço nenhum pelo cumprimento das tarefas envolvidas. Neste momento será melhor sacrificar temporariamente seus desejos em virtude de tudo que precisa ser feito, isso sim.

Há energia suficiente para continuar em frente, porém, tudo há de ser feito sem chamar a atenção, esperando uma hora mais propícia para se expor novamente através de escolhas e atitudes mais sintonizadas com você.

Tarefas podem ser realizadas com desleixo ou prestando a devida atenção. No primeiro caso, de forma inevitável você terá de repetir essas tarefas. No segundo, você se livrará das tarefas definitivamente.

Você só deve ajudar alguém a partir do momento em que constatar que essa pessoa esgotou tudo que ela podia fazer por si mesma. Só assim a ajuda é legítima e evita que você interfira no destino alheio, o que nunca é bom.

Cumprir deveres por obrigação, porém, de má vontade, essa é uma atitude que subverte a ordem e renega a perspectiva de que do cumprimento resulte algo interessante. Decretar boa vontade tampouco viria ao caso. E agora?