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Confira prós e contras da pílula do dia seguinte

Ela é um método de emergência para ser usado quando os outros anticoncepcionais falharem, e não para substituição

20/06/2019 - 15h57min

Atualizada em: 20/06/2019 - 16h03min


Andrea Alves
Lucia Pesca

Minha ginecologista disse para eu dar um tempo na pílula. Estou há quatro meses sem tomar. Porém, já tomei a pílula do dia seguinte duas vezes neste mês. Agora, estou sem menstruar. Será que é por causa disso? Como funciona a pílula do dia seguinte? Dá para usar sempre?

Reprodução / Reprodução

A pílula do dia seguinte é um método de emergência para ser usado quando os outros anticoncepcionais falharem, e não para substituição. Por exemplo: se a camisinha estourar, o casal ainda tem um recurso para evitar a gravidez. 

É um medicamento com dosagem mais alta de hormônios e precisa ser tomado até 72 horas após a relação. Se passar disso, o risco de não funcionar aumenta.  A pílula do dia seguinte age de várias formas. Se a mulher ainda não ovulou, os hormônios impedem a liberação do óvulo. Caso a ovulação já tenha ocorrido, dificultam o encontro do espermatozoide com o óvulo. Mas, se o óvulo já tiver encontrado o espermatozoide, impede que ele se fixe à parede do útero.

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Use com moderação

Preste atenção: esse não é um método de contracepção regular. Se for tomada com frequência, pode perder o efeito, pois os hormônios ficam desregulados, e já não será possível saber qual é o seu período fértil.

Além disso, pode trazer efeitos colaterais, como náuseas, vômitos, dor de cabeça, cólicas, tontura e alterações no ciclo menstrual. Para saber como tomar a pílula do dia seguinte e a dosagem, converse com um ginecologista. 


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