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Estrelas da Periferia

Do sertanejo ao pancadão: conheça Emic Dimaria Jr.

Ainda na adolescência, cantor migrou para o funk, gênero musical que anda de mãos dadas com a sua realidade.

09/07/2019 - 07h00min


José Augusto Barros
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Andréa Graiz / Agencia RBS
Funkeiro mora em Eldorado do Sul há cerca de um mês

Quando tinha 13 anos e estudava no Centro Franciscano Pedro Chaves Barcellos, em Alvorada, onde morava, Marcos Aurélio Silva de Oliveira Junior era alertado por colegas e professores que tinha talento para a música e para a composição. 

Na ocasião, o adolescente começava a dar os primeiros passos no universo artístico, soltando a voz em sucessos do sertanejo, nas festas e eventos da cidade.

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E, mesmo tão jovem, já teve uma responsabilidade de adulto, ao ser convidado para compor o hino do colégio.

— Como eu já cantava, seguidamente, em festinhas e bailes, o pessoal da escola ficou sabendo e me convidou para compor e cantar o hino. 

Foi uma experiência diferente. Achei que isso era coisa de músico mais veterano – lembra Emic Dimaria Jr., atual nome artístico de Marcos, 23 anos, que mora no bairro Itaí, em Eldorado do Sul, há cerca de um mês.  

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Bom de rima

Aos 15 anos, quando amigos lhe disseram que, além de cantar, fazia boas rimas, ele decidiu migrar para o funk, gênero que começava a crescer na época. E passou a chamar atenção fazendo shows em bailes. 

— Sempre quis cantar um pouco da minha realidade e acho que o funk é o gênero que mais se aproxima deste objetivo – afirma o músico.

Então, Emic começou a investir no funk ostentação, ficou conhecido na Região Metropolitana e gravou canções como Eu Cheguei no Baile, que teve produção de um dos nomes mais fortes do funk local: o DJ Mart. Até que, em julho do ano passado, um acontecimento mudou sua vida: o nascimento de seu primeiro filho, Miguel, que completa um ano no dia de 19 de julho.

— Acabei dando uma diminuída nos shows. É um momento especial, incrível. Agora, quero mesclar as canções do período ostentação com algumas mais românticas — anuncia Emic. 

Enquanto vê o pequeno Miguel crescer, o funkeiro trabalha como letrista, fazendo desenho em fachadas e criando logotipos, mas segue compondo novas canções e pretende retomar suas apresentações o quanto antes. 

— Estou retomando os contatos, quero mostrar meus novos trabalhos, tanto as canções de ostentação quanto as românticas, para voltar a fazer shows na Região Metropolitana. 

Mas, no futuro, não descarto fazer rap ou algum tipo de música que me faça alcançar um público maior, com uma mensagem que chegue a pessoas de diferentes idades – planeja o funkeiro. 

Mostre seu trabalho por aqui

— Para falar com o músico, ligue para 98320-1311.

— Para participar da seção, mande um pequeno histórico da sua banda, dupla ou do seu trabalho solo, músicas e vídeos e um telefone de contato para jose.barros@diariogaucho.com.br.




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