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Estrelas da Periferia

Conheça o Pagode da Colina, que vem chamando atenção na Santa Isabel, em Viamão

Grupo começou de forma despretensiosa nos barzinhos e, hoje, busca investir em repertório próprio.

13/08/2019 - 07h00min


José Augusto Barros
José Augusto Barros
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Geralmente, o começo das bandas no universo artístico tende a ser o período mais difícil. Como o grupo não é conhecido, tem mais dificuldade para emplacar uma agenda de shows e, consequentemente, rala bastante para ganhar um dinheirinho. 

Félix Zucco / Agencia RBS
Banda foi fundada no começo deste ano

Mas não é o que vem acontecendo com o grupo Pagode da Colina, formado há pouco mais de sete meses, no bairro Santa Isabel, em Viamão. 

No início deste ano, Higor (reco-reco e voz), Hiago (pandeiro) e Matheus (maracanã) resolveram unir as suas experiências em bandas anteriores para fundar o Pagode da Colina. Logo em seguida, Marcelo (cavaco e voz), completou a formação.

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Naturalmente

 — Não tinha nada muito sério. Um dia, a gente se reuniu para fazer um som na escola Walter Jobim (em Viamão), e passamos pelo Colina Bar, que estava abrindo. O dono do local nos falou do projeto dele e nos convidou para tocar. Não era nada muito organizado, mas começamos a pegar gosto pela coisa — explica Hiago. 

Depois daquele encontro, a história dessa turma começaria a mudar. Empolgado com o resultado do primeiro espetáculo, o dono do bar sugeriu que os guris passassem a se apresentar nas noites de domingo.

— Passamos a reunir por show de 200 a 250 espectadores, um número legal. Começaram a compartilhar vídeos nossos tocando, e a coisa começou a ficar mais séria. Para que a gente levasse o nome da banda para o maior número de pessoas possível, passamos a tocar em alguns lugares sem cobrar cachê. Estamos plantando para colher mais adiante — afirma Hiago.

Depois de virar referência na sua comunidade, com um repertório baseado em sucessos mais românticos, o Pagode da Colina ganhou destaque além dos limites de Viamão. Foi emplacando shows em Gravataí e em Alvorada, com uma peculiaridade: no meio do público, os músicos identificavam pessoas da sua comunidade.

— Nossa galera é fiel, onde a gente vai, eles vão atrás. E acredito que a gente cresceu rapidamente porque somos uma banda nova. As pessoas querem novidades — acredita Hiago. 

Próximo passo

Como tudo ocorreu em ritmo acelerado na história da banda, os músicos ainda não conseguiram inserir canções próprias no seu repertório:

— Tudo veio de uma maneira muito rápida. Agora, o nosso próximo projeto é colocar uma música nossa no show. É legal ver essa evolução. No começo, nossos shows tinham estrutura pequena, com duas caixinhas pequenas de som. Agora, já está ficando mais profissional.  

 

Adriano Brasil aposta que o grupo tem futuro:  

— Mesmo com pouco tempo, já tem uma boa base, um bom vocalista.  É legal investir na relação com a sua comunidade para, depois, conquistar outros públicos.   

— Para participar da seção, mande um pequeno histórico da sua banda, dupla ou do seu trabalho solo, músicas e vídeos e um telefone de contato para jose.barros@diariogaucho.com.br.

— Se quiser falar com a banda, ligue para 9970-42253.




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