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Confira os altos e baixos de "Órfãos da Terra" e saiba como será o final da trama

História de Duca Rachid e Thelma Guedes tem seu desfecho exibido nesta sexta-feira, dia 27

27/09/2019 - 07h43min

Atualizada em: 27/09/2019 - 08h10min


Michele Vaz Pradella
Michele Vaz Pradella
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Paulo Belote / TV Globo/Divulgação
O amor de Jamil e Laila venceu

Hoje, chega ao fim a difícil jornada dos personagens de Órfãos da Terra. Os refugiados da novela passaram por situações de perigo e de morte desde que moravam na Síria, lá no início da trama. Laila (Julia Dalavia), Jamil (Renato Góes) e seus entes queridos enfrentaram o ódio do sheik Aziz (Herson Capri) e de sua filha Dalila (Alice Wegmann). Enfim, após tantas separações e reconciliações, os mocinhos terão direito a seu “felizes para sempre”. Antes de nos despedirmos da história de Duca Rachid e Thelma Guedes, relembramos os momentos mais marcantes — os bons e aqueles que poderiam ter sido melhores — dessa trajetória. Em seguida, confira o que está por vir no último capítulo. 

Ao encontro do perfeito oásis

Victor Pollak / TV Globo/Divulgação
Vingativa e sem freio

— Com ares de superprodução, os primeiros capítulos fisgaram o telespectador. O drama de quem perdeu tudo na guerra e a morte do pequeno Ahmed (Álvaro Brandão) foram de cortar o coração. Cenas impactantes, mas necessárias, que alertaram para uma realidade que, muitas vezes, acabamos não prestando atenção.

— A abertura foi um show à parte, com destaque para a música Diáspora, dos Tribalistas, que casou perfeitamente com o enredo: "Atravessamos pro outro lado / No rio vermelho do mar sagrado / Os center shoppings superlotados / De retirantes refugiados". 

— Se alguém ainda tinha dúvidas de que Alice Wegmann e Julia Dalavia estão entre as melhores atrizes de sua geração, os embates de Dalila e Laila deixaram claro que essa dupla nasceu para brilhar. 

— Entre os veteranos, destaque para dois "monstros" da teledramaturgia: Flávio Migliaccio (Mamede) e Osmar Prado (Bóris). Aliás, o núcleo dos judeus e muçulmanos trouxe de tudo um pouco: comédia, romance (com os ótimos Verônica Debom e Mouhamed Harfouch, como Sara e Ali), ação e, na reta final, muito drama com a morte de Davi (Miguel Thiré) e a descoberta de que Mamede sofre de Alzheimer.

— Um par em especial ganhou o coração do público. Quem diria que as pilantras Camila (Anaju Dorigon) e Valéria (Bia Arantes) combinariam tão bem? O amor redimiu as duas, que terão um final mais do que feliz, com direito a casamento e o tão esperado beijo.

Perdidos na poeira do deserto

Paulo Belote / TV Globo/Divulgação
Aziz era mau, mas fez falta

— O fôlego demonstrado nas primeiras semanas foi desaparecendo. A vingança de Dalila ficou repetitiva, assim como as idas e vindas dos principais casais. Aqui, talvez, a culpa tenha sido da duração da história, pensada, primeiramente, para ser uma supersérie, com cerca de três meses. 

— Aziz (Herson Capri) era um personagem cheio de possibilidades, que poderia ter permanecido mais tempo na novela. Com a morte do vilão, no segundo mês de folhetim, toda a maldade caiu sobre as costas de Dalila. Do mesmo modo, Soraia (Letícia Sabatella) viveu pouco de sua história de amor com Husseim (Bruno Cabrerizo). O casal tinha muita química e merecia mais tempo de felicidade.

— Mocinho de novela precisa ter uma certa ingenuidade, mas Jamil superou as expectativas. O rapaz foi sempre o último a perceber as artimanhas de Dalila, ainda que metade do elenco, incluindo sua amada Laila, tentasse alertá-lo.

— Alguns pares não tiveram o tempo necessário para o público acreditar na química entre eles. Husseim caiu sem muita explicação nos braços de Helena (Carol Castro) e, ainda que tenham combinado bastante — tanto que a história ultrapassou a ficção e virou romance real –, parece ter sido apenas um artifício para "devolver" Elias (Marco Ricca) para Missade (Ana Cecília Costa). Benjamin (Filipe Bragança) e Letícia (Paula Burlamaqui), Rogério (Luciano Salles) e Eva (Betty Gofman) são outros exemplos de casais que não convenceram.

Nova fuga?

Há poucas pistas sobre o destino de Dalila no último capítulo, mas existem teorias de que ela voltará a ser presa. Desta vez, resignada, a vilã se conformaria em cumprir a pena atrás das grades. 

Antes disso, reportagens do portal Uol indicam que Dalila chamaria a rival, Laila, e pediria para que ela e Jamil criassem a pequena Soraia. O inusitado apelo seria acompanhado de um pedido de perdão. Será mais um plano da filha de Aziz para tentar acabar com os seus inimigos?

A única certeza do capítulo de hoje é o casamento de Muna e Faruq, que terão uma tradicional cerimônia árabe, na casa de chá da família da noiva. Depois de perder a esposa e os filhos na guerra da Síria, chegar ao Brasil sem nada, passar por maus bocados para validar seu diploma, o médico terá um final feliz.

Arquivo Pessoal / Divulgação
Fica, vai ter casamento!



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