Estrelas da Periferia
Positive, a banda que esbanja energia positiva ao som do reggae
Apesar de fazer sucesso com releituras de canções famosas, banda da Capital, aposta, agora, em seu trabalho autoral
Que tal ouvir Tim Maia (1942 – 1998) em ritmo de reggae? Ou Lobão nos acordes do ritmo jamaicano? Se você nunca pensou nisso, chegou a hora de conhecer a banda Positive. Desde 2015, o quinteto de Porto Alegre aposta em um som diferenciado e, agora, vem com as primeiras canções autorais.
A banda surgiu com o baixista Andrigo Hack, 34 anos, o tecladista Diego Garcia (que não aparece na foto ao lado), 36, e Luciano Vieira Ramos, 29, nos vocais e na guitarra. Em 2016, chegaram Renan Santos, 36 anos, na bateria, e Marco Filho, 32, na guitarra, completando a atual formação do grupo.
Em 2017, os guris começaram a levar para o público as primeiras versões de artistas conhecidos, mas com uma pegada de reggae. Intitulada MPBemReggae, a ideia da releituras agradou tanto que, logo, a galera presente nos shows começou a pedir suas preferidas, lembrando nomes como Cazuza (1958 – 1990) e Lulu Santos.
Na batida do bem
O nome da banda é autoexplicativo, mas o baixista Andrigo amplia a definição:
— O nome reluz o nosso pensamento, as mensagens nas músicas e a força em acreditar sempre no bem, na verdade de cada um e nos sonhos.
E é essa vibração alto-astral que está presente no primeiro single da banda, Mil Motivos, que traduz em versos o que o grupo traz desde o nome: "Felicidade que me faz voar / Quero em seus braços sentir a magia / Inexplicável sensação de estar". Por isso, Andrigo reforça o objetivo do grupo:
— Fazer do mundo algo mais alegre e positivo.
Ídolos variados
Como não poderia deixar de ser, Bob Marley (1945 – 1981) é um dos grandes ídolos do pessoal da Positive. Mas não para por aí. O gosto musical deles é tão diversificado como a batida da banda:
— Djavan, Lulu Santos, Renato Russo (1960 – 1996), Charlie Brown Jr., Ed Motta — começa a citar Andrigo, em uma vasta lista de referências.
— Natiruts também é uma grande influência, além de Cidade Negra, Paralamas do Sucesso, Gilberto Gil. Tocamos até Lobão em versão reggae — completa o baixista.
Identidade própria
Apesar do sucesso das releituras, a Positive aposta agora no trabalho autoral. Com quatro músicas de composição e arranjo próprios, que já vêm sendo tocadas nas apresentações, o grupo tenta marcar sua identidade na cena reggae do Estado.
Na agenda dessa galera, já há um grande evento confirmado. A Positive será uma das atrações do projeto Trapiche Sounds, na orla de Ipanema, na zona sul da Capital, no dia 20 de outubro. E eles têm mais apresentações, que serão divulgadas a partir de novembro, além do lançamento de uma próxima canção autoral.
— Acreditamos muito nesse projeto, no grupo e na mensagem positiva das nossas canções. O sonho é podermos viver disso, fazer a nossa música chegar na vida das pessoas — finaliza Andrigo
Se depender do pensamento positivo, essa gurizada vai longe!
Pitaco de Quem Entende
A vibe do grupo tocou o coração de Claus, da dupla com Vanessa:
— Banda Positive soa bonito no primeiro acorde. Visual e sonoridade homogêneas, total ~positive vibration~, pop reggae, letra boa, harmonia e melodia bem elaboradas, pra cima, bem verão. É sucesso! — prevê Claus, que confessa:
— Curti de verdade, já sou fã!
Aqui, o espaço é todo seu
— Para falar com a Positive, ligue para 99119-1031 ou envie e-mail para bandapositive.reggae@gmail.com
— Se quiser participar da seção, mande um pequeno histórico da sua banda, dupla ou do seu trabalho solo, músicas e vídeos e um telefone de contato para michele.pradella@diariogaucho.com.br.