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Estrelas da Periferia

Positive, a banda que esbanja energia positiva ao som do reggae

Apesar de fazer sucesso com releituras de canções famosas, banda da Capital, aposta, agora, em seu trabalho autoral

25/09/2019 - 09h40min

Atualizada em: 25/09/2019 - 09h43min


Michele Vaz Pradella
Michele Vaz Pradella
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Marco Favero / Agencia RBS
Por meio da música, os guris querem fazer do mundo um lugar mais alegre

Que tal ouvir Tim Maia (1942 – 1998) em ritmo de reggae? Ou Lobão nos acordes do ritmo jamaicano? Se você nunca pensou nisso, chegou a hora de conhecer a banda Positive. Desde 2015, o quinteto de Porto Alegre aposta em um som diferenciado e, agora, vem com as primeiras canções autorais. 

A banda surgiu com o baixista Andrigo Hack, 34 anos, o tecladista Diego Garcia (que não aparece na foto ao lado), 36, e Luciano Vieira Ramos, 29, nos vocais e na guitarra. Em 2016, chegaram Renan Santos, 36 anos, na bateria, e Marco Filho, 32, na guitarra, completando a atual formação do grupo.

Em 2017, os guris começaram a levar para o público as primeiras versões de artistas conhecidos, mas com uma pegada de reggae. Intitulada MPBemReggae, a ideia da releituras agradou tanto que, logo, a galera presente nos shows começou a pedir suas preferidas, lembrando nomes como Cazuza (1958 – 1990) e Lulu Santos.

Na batida do bem

Marco Favero / Agencia RBS
Essa galera é alto-astral

O nome da banda é autoexplicativo, mas o baixista Andrigo amplia a definição:

— O nome reluz o nosso pensamento, as mensagens nas músicas e a força em acreditar sempre no bem, na verdade de cada um e nos sonhos.

E é essa vibração alto-astral que está presente no primeiro single da banda, Mil Motivos, que traduz em versos o que o grupo traz desde o nome: "Felicidade que me faz voar / Quero em seus braços sentir a magia / Inexplicável sensação de estar". Por isso, Andrigo reforça o objetivo do grupo:

— Fazer do mundo algo mais alegre e positivo. 

Ídolos variados

Como não poderia deixar de ser, Bob Marley (1945 – 1981) é um dos grandes ídolos do pessoal da Positive. Mas não para por aí. O gosto musical deles é tão diversificado como a batida da banda:

— Djavan, Lulu Santos, Renato Russo (1960 – 1996), Charlie Brown Jr., Ed Motta — começa a citar Andrigo, em uma vasta lista de referências. 

— Natiruts também é uma grande influência, além de Cidade Negra, Paralamas do Sucesso, Gilberto Gil. Tocamos até Lobão em versão reggae — completa o baixista.

Identidade própria

Apesar do sucesso das releituras, a Positive aposta agora no trabalho autoral. Com quatro músicas de composição e arranjo próprios, que já vêm sendo tocadas nas apresentações, o grupo tenta marcar sua identidade na cena reggae do Estado. 

Na agenda dessa galera, já há um grande evento confirmado. A Positive será uma das atrações do projeto Trapiche Sounds, na orla de Ipanema, na zona sul da Capital, no dia 20 de outubro. E eles têm mais apresentações, que serão divulgadas a partir de novembro, além do lançamento de uma próxima canção autoral.

— Acreditamos muito nesse projeto, no grupo e na mensagem positiva das nossas canções. O sonho é podermos viver disso, fazer a nossa música chegar na vida das pessoas — finaliza Andrigo

Se depender do pensamento positivo, essa gurizada vai longe!

Pitaco de Quem Entende 

A vibe do grupo tocou o coração de Claus, da dupla com Vanessa:

— Banda Positive soa bonito no primeiro acorde. Visual e sonoridade homogêneas, total ~positive vibration~, pop reggae, letra boa, harmonia e melodia bem elaboradas, pra cima, bem verão. É sucesso! — prevê Claus, que confessa:

— Curti de verdade, já sou fã!

 Aqui, o espaço é todo seu

 — Para falar com a Positive, ligue para 99119-1031 ou envie e-mail para bandapositive.reggae@gmail.com

— Se quiser participar da seção, mande um pequeno histórico da sua banda, dupla ou do seu trabalho solo, músicas e vídeos e um telefone de contato para michele.pradella@diariogaucho.com.br. 


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