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Vício em sexo: saiba mais sobre os sintomas e conheça os tratamentos

Mais do que um contratempo, a sexualidade exacerbada é uma doença

15/09/2019 - 20h00min


Lucia Pesca
Andrea Alves
Reprodução / Reprodução

Algumas pessoas são mais ligadas em sexo do que outras, mas pode se tornar um grande problema quando o ato vira a principal fonte de prazer da vida – ou de controle da ansiedade. Mais do que um contratempo, a sexualidade exacerbada é uma doença.

O vício é caracterizado, principalmente, por atitudes constantes e repetitivas durante um período de tempo de, pelo menos, seis meses.

A pessoa tenta se controlar, mas não consegue. Ela começa a priorizar o sexo em detrimento de outras atividades cotidianas, como relacionamentos afetivos, compromissos sociais e profissionais. Nem sempre essa compulsão inclui o sexo com parceiros, mas também o vício em pornografia e em masturbação.

Desejo incontrolável

É necessário compreender que não é o número de vezes que alguém faz sexo que determina o vício, mas a função das atividades sexuais. O problema é que a pessoa sente-se dominada por desejos incontroláveis e busca, constantemente, contatos sexuais com indivíduos variados. 

As consequências vão desde o comprometimento emocional e dos relacionamentos principais, até o isolamento social e a queda da produtividade no trabalho. Também há risco de contaminação por doenças sexualmente transmissíveis, já que os compulsivos costumam transar com vários parceiros e, em boa parte das vezes, sem proteção.

A cura, ao contrário do que se imagina, não é a abstinência sexual. A psicoterapia é uma parte fundamental do tratamento, pois as pessoas aprendem como lidar melhor com a compulsão e a controlá-la. Medicamentos como antidepressivos e estabilizadores de humor também são utilizados. 

O tratamento, em geral, induz o paciente a se enxergar melhor, diminuindo a ansiedade da frustração ao se reprimir um pouco, canalizando parte dessa energia para outros campos. Procure um especialista.

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Se você tiver dúvidas ou sugestões de assunto, escreva para falandodesexo@diariogaucho.com.br


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