Em meio à graça e à emoção provocadas pelas fofuras que mostram seus talentos no The Voice Kids, a disputa começa a ficar mais quente a partir deste domingo (23). A atração musical da Globo dá início à sua segunda fase, as Batalhas, com transmissão da RBS TV, às 13h. Comandados por Claudia Leitte, Carlinhos Brown e a dupla Simone e Simaria, cada time reúne 24 cantores e cantoras. Agora, a garotada se apresenta em trios - com colegas da mesma equipe. Cabe ao juiz responsável decidir quem, entre seus seus pupilos, avança para a próxima etapa. O Rio Grande do Sul está na torcida por quatro vozes mirins.

Conheça os gaúchinhos que estão encantando o Brasil:

Alice Araújo, nove anos
Sapucaia do Sul
Time: Carlinhos Brown

Fã da cantora IZA e do grupo Melim, Alice escolheu para sua estreia no The Voice Kids, nas Audições às Cegas, Erva Venenosa (versão do rock dos anos 1960 Poison Ivy), já gravada no Brasil por artistas como Rita Lee, que ela tem como sua maior inspiração. Daqui do Estado espelha-se em Shana Müller e Analise Severo, cantoras da música regional.  

Alice começou a cantar aos cinco anos, após ser incentivada por um professor.

 —  Na minha família, como ninguém canta, acho que o dom veio de Deus mesmo — diz Alice, que está na equipe de Carlinhos Brown, por considerá-lo divertido e muito inteligente.

Muito animada no palco, Alice quer que esta seja sua marca registrada dentro do reality musical:

 —  Podem esperar de mim muita felicidade sempre. Eu subi naquele palco para apresentar o meu melhor show, dar o meu melhor. Depois do The Voice Kids, meu sonho é fazer o Super Chefinhos, na Ana Maria Braga (risos).

Arthur Patta, 11 anos
Itaqui
Time: Carlinhos Brown

O elogio de Carlinhos Brown levou Arthur às lágrimas no palco, logo após sua apresentação nas Audições às Cegas.

 —  Você levantou essa plateia e canta como o povo gosta: com a alma e tocou o coração das pessoas.

Momentos antes, mesmo dançando muito enquanto cantava, o garoto demonstrava nervosismo nos versos de Não Deixe o Samba Morrer, sucesso na voz de Alcione. Seu carisma conquistou Brown, o único a girar sua cadeira — sinal de aprovação do programa.

O garoto conta que a inspiração para entrar na música vem dentro de casa: o avô materno tocava em um conjunto de música gaúcho e o pai, em uma fanfarra. Sua inspiração, porém, é o irmão mais velho:

 —  Comecei vendo ele ensaiar com sua banda aqui em casa e se apresentar em alguns lugares.

Aproveitando o embalo do reality, Arthur faz aulas de música e pretende aprender a tocar violão:

 — Ainda sou pequeno e tenho muito a aprender, mas ter chegado ao The Voice Kids é um sonho realizado.

Ana Júlia Poletto, 12 anos
Marau
Time: Claudia Leitte

Colocar todos os técnicos do The Voice Kids para dançar ao som do rock and roll. Essa foi a façanha de Ana Júlia, que fez todos os jurados do reality girarem suas cadeiras nas Audições às Cegas, durante sua performance animada de Jailhouse Rock, hit consagrado por Elvis Presley. Fã do eterno Rei do Rock, ela também se inspira em nomes como Freddie Mercury e outros mais contemporâneos, como Ed Sheeran e Shawn Mendes.

 — Sou muito apaixonada por pop, MPB e, recentemente, me descobri no tradicionalismo. Pude perceber que o Rio Grande do Sul tem muitas músicas interessantes - destaca Ana.

Dona de um pequeno violão desde os oito anos, presente de seu pai, a garota também faz aulas de teatro. A desenvoltura que tem no palco foi perceptível em sua apresentação no programa, com a animação que combina com a de sua técnica, Claudia Leitte.

 — A Claudia consegue trazer alegria para os ambientes, além de ser uma ótima cantora - elogia Ana.

Artur Ortega, 12 anos
Porto Alegre
Time: Carlinhos Brown

Segundo gaúcho classificado no programa, Artur divertiu os jurados com sua espontaneidade durante as Audições às Cegas. Ao cantar É Preciso Saber Viver, sucesso de Erasmo Carlos e Roberto Carlos regravado pelos Titãs, o guri levou Claudia Leitte às lágrimas - a cantora girou a cadeira junto com Carlinhos Brown.

 —  Um dia a gente chora, outro dia a gente ri. O importante, na vida, é realmente estarmos prontos para os desafios. E que vivamos felizes como neste dia de domingo — agradeceu o artista baiano.

Mesmo com o choro de Cláudia, Artur explica por que optou por seguir no time de Brown:

 —  Ele é cabeção. Na forma boa, não na ruim (risos). É sábio com o que fala e isso vai me ajudar.

Aos seis anos, o garoto ganhou um violão de presente do avô, incentivo para começar na música, junto com as aulas no coral. Com muita expectativa para a nova fase, Artur luta para controlar o nervosismo no palco, mas sempre com o sorriso no rosto.

 —  Podem esperar muita felicidade e o meu melhor, todos os dias - garante o piá.