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Falando de Sexo

Falta de higiene íntima pode causar câncer

Infelizmente, a falta de orientação sobre a necessidade de lavar o órgão sexual ainda é grande e cheia de preconceitos

10/03/2020 - 17h20min


Andrea Alves
Lucia Pesca

Sempre leio a coluna e quero ajudar outros homens a não passarem pelo mesmo que eu. Há dois anos, percebi que meu pênis tinha uns problemas. Depois de passar por vários médicos e exames, quase tive de amputá-lo, pois eu estava com câncer no órgão. Os médicos diagnosticaram que a causa foi falta de higiene. Portanto, lavem seus “companheiros” para não ficarem sem eles!

Reprodução / Reprodução

 Que orgulho da sua coragem em trazer esse depoimento a nossos leitores. É verdade que a falta de higiene no pênis pode causar câncer e até a amputação do órgão. Porém, se descoberto no início, o tumor tem alta chance de cura.

Infelizmente, a falta de orientação sobre a necessidade de lavar o órgão sexual ainda é grande e cheia de preconceitos. No Brasil, cerca de 1.600 pênis são amputados por ano.

A falta de higiene é a maior causa disso. Entre a glande (cabeça do órgão) e o prepúcio
(pele que o recobre) fica uma substância que, ao se acumular, pode gerar um processo inflamatório constante que leva ao câncer. Homens com fimose (dificuldade de expor a glande devido ao estreitamento do prepúcio) ou mesmo que não passaram pela circuncisão (processo que remove o prepúcio) estão mais vulneráveis a esse acúmulo, pois a pele dificulta a limpeza.

Como evitar

Lavar adequadamente o pênis é a melhor estratégia para evitar a doença. Não tem segredo: basta puxar a pele do prepúcio para trás e caprichar na água e no sabão. O ritual deve ser repetido todos os dias, principalmente depois do sexo e da masturbação.

Quem não consegue fazer esse movimento após os três anos de vida, provavelmente,
tem fimose e precisa ser encaminhado ao médico para fazer o procedimento que corrige o problema.

No site do Instituto Lado a Lado pela Vida (ladoaladopelavida.org.br)obtenha mais informações sobre o assunto. Para garantir, também é bom fazer uma avaliação a partir da adolescência. 


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