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Falando de Sexo

O que fazer quando a frequência sexual diminui?

Com o passar dos anos, a forma como as pessoas se comportam afetiva e sexualmente muda

15/03/2020 - 15h59min


Andrea Alves
Lucia Pesca
Reprodução / Reprodução

Meu marido não quer transar comigo. Fazemos pouco sexo desde que nos casamos, mas, com o tempo, isso só piorou. Temos relações, em média, a cada dois meses. Seu jeito é atencioso, companheiro, e brigamos pouco. Ele sempre teve o costume de demorar no banheiro, pois fica navegando na internet. Isso nunca me incomodou, até essa falta de interesse sexual começar a se agravar. Já conversamos, e ele disse que não sabe o que está acontecendo. Procurou um médico, que atestou ausência de problemas físicos e sugeriu um psicólogo. O que fazer?

Amiga leitora, querer que o amor e o ato sexual sejam da mesma forma durante toda a vida é ingenuidade. Com o passar dos anos, a frequência e a forma como as pessoas se comportam afetiva e sexualmente muda, e isso não tem nada de absurdo.

No entanto, todas essas mudanças são mais comuns depois de um bom tempo de relacionamento. Claro que não existem regras para isso, mas vocês são bastante jovens e estão casados há pouco tempo para terem uma frequência sexual tão espaçada. 

A partir do seu relato, pensamos que duas coisas podem estar ocorrendo com ele. Que fique claro: estamos tratando aqui apenas de hipóteses.

As causas

A primeira delas seria o fato de ele estar viciado em vídeos pornográficos e se masturbar,  constantemente, enquanto os assiste. Consequentemente, isso pode diminuir o desejo sexual do homem.

A segunda hipótese seria a de ele estar passando por algum quadro de ansiedade ou de depressão, que poderia, perfeitamente, afetar parte do apetite sexual. 

Portanto, o próximo passo seria procurar um psicólogo para fazer essa avaliação. Inicialmente, não recomendaríamos terapia de casal, visto que, por tudo o que você disse, seu casamento vai bem em outros aspectos. Ao que tudo indica, é uma questão individual dele, mas que reflete na vida do casal. Uma vez constatado o problema, deve-se, sim, procurar ajuda.

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