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Os riscos de combinar o contraceptivo de emergência com a pílula

O uso dos dois medicamentos pode causar uma bagunça no organismo

14/06/2020 - 17h52min


Andrea Alves
Lucia Pesca

Tomar pílula anticoncepcional e pílula do dia seguinte juntas pode fazer mal à saúde?

Reprodução / Reprodução

Quem utiliza a pílula anticoncepcional regularmente e, por algum motivo, precisa recorrer à pílula do dia seguinte, faz uma "bagunça geral" no organismo. 

A combinação do anticoncepcional oral com o contraceptivo de emergência tem um alto potencial para fazer mal à saúde. Pode causar irregularidade menstrual, principalmente se a pílula do dia seguinte for utilizada mais de uma vez no mesmo ciclo, o que não é recomendável. Ela deve ser utilizada apenas em caso de urgência. Não deve ser rotina nem ser tomada mais de uma vez por mês.

A melhor alternativa para quem se esqueceu de tomar a pílula regular  ou utilizou-a de forma errada e quer prevenir a gravidez, é usar camisinha.

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Efeitos

Fazer a combinação dos dois medicamentos traz efeitos colaterais como náuseas, vômitos, dores de cabeça e nas mamas e vertigens. Além disso, pode aumentar o risco de trombose e provocar inchaço e enxaqueca.

A pílula do dia seguinte é indicada em situações especiais e excepcionais, com o objetivo de prevenir uma gravidez indesejada após uma relação sexual sem uso de método contraceptivo, falha ou uso inadequado do contraceptivo habitual e em casos de abuso sexual.

O índice de efetividade da pílula do dia seguinte é de cerca de 75%, ou seja, pode evitar três de cada quatro gestações que ocorreriam após uma relação sexual desprotegida. Mas, apesar disso, o medicamento não deve ser utilizado de forma planejada, previamente programada, nem substituir um método contraceptivo de forma rotineira.


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