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Estrelas da Periferia

Do rock para o trap, sem preconceitos: conheça Magrão Fonseca

Magrão deixou uma banda de rock que havia sido fundada por ele para mudar de gênero. E já colhe frutos da mudança. 

21/07/2020 - 12h16min

Atualizada em: 09/10/2020 - 16h49min


José Augusto Barros
José Augusto Barros
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Até poucos meses, Magrão era vocalista da banda de rock Infúria

Em épocas de pandemia de coronavírus, a expressão se "reinventar" ficou mais atual do que nunca. Que o diga Roger Fonseca, 31 anos, mais conhecido como Magrão, morador do Morro da Policia, bairro Glória, Zona Leste da Capital. Desde 2015, Magrão era vocalista e guitarrista da banda de rock Infúria, que ele fundou ao lado de amigos. Porém, ele queria mais, mesclar ritmos, pensar diferente e evoluir.

- Muitos amigos diziam para lançar um trabalho só meu, que eu não devia parar por aqui, devia seguir com meu trabalho, que eu compunha sons legais. Então, em plena pandemia, decidi parar com a banda e lançar meu trabalho solo - revela Magrão.

Porém, o músico não seguiu carreira solo no mesmo gênero, como se poderia imaginar. Na sua nova fase, Magrão decidiu investir no trap, um dos gêneros que mais vêm crescendo na atualidade. 

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Como ele tem estúdio em casa, o começo da nova fase foi acelerado. Em poucas semanas, lançou seis canções inéditas. A mais recente, que foi ao ar ontem, no canal do YouTube do gaúcho, se chama Corporation Limitada, feita em parceria com um amigo que também mora no Morro da Polícia.

- Essa música fala bem da minha troca de estilos. Pra mim, não importa se é rock ou rap, o que importa é estar tocando. Eu sou da música, comigo não tem essa. Se a musica for de verdade, for bem feita, não tem importância - explica.

Empolgação

Com 17 anos de estrada, Magrão, cada vez mais, tenta trocar experiências e fazer parcerias com músicos de outros gêneros, como o DJ Deivid, um dos seus principais parceiros, que participou, inclusive, da gravação de Corporation Limitada. 

- Mesmo que eu tenha começado minha história no rock, sempre tive muitos amigos no rap e no funk. E sempre pensei assim, sempre gostei de misturar. Na infância, eu era fã do Michael Jackson (1958 - 2009), que era um artista completo. Em algumas músicas dele, tinha guitarra. Outras, eram eletrônicas - explica Magrão.

Empolgado com a nova fase, Magrão pretende lançar uma nova canção por semana, aproveitando a estrutura que tem em casa, e o período de isolamento que, para ele, tem servido para compor ainda mais.

- Gostei bastante dessa mudança, pois me deu liberdade total, não me limito. Não preciso me prender a um estilo, sou eclético. E não tenho limites - finaliza. 

Pitaco

Diego Garcia, produtor musical, fala do trabalho de Magrão.

- As músicas do Magrão têm vários elementos que me lembrar muito o trap na sua origem, nos Estados Unidos. Tem uma pegada melódica, é um som leve de ouvir. Como trap, fala de amor e de críticas sociais. Ele tem muito potencial!

<TITULO 1 COLUNA>

<CORPO DE TEXTO>

/// Para participar da seção, mande um pequeno histórico da sua banda, dupla ou do seu trabalho solo, músicas e vídeos e um telefone de contato para jose.barros@diariogaucho.com.br.

/// Para falar com Magrão, ligue para 99169-6748.





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