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Pós-pandemia

Famosos locais respondem:  quando tudo voltar ao normal, o que você quer fazer primeiro?

Nomes conhecidos dos gaúchos falam sobre a tão esperada volta ao normal, assim que a pandemia passar

01/08/2020 - 12h00min

Atualizada em: 09/10/2020 - 16h40min


José Augusto Barros
José Augusto Barros
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Robinson Estrásulas / Agencia RBS
Giane não vê a hora de um banho de mar

Desde o começo do período do isolamento social, lá no já distante fim de março, todos nós já passamos por vários momentos diferentes, de dúvidas, esperança, certeza e incerteza sobre quando tudo isso ia passar. Agora, com a pandemia atingindo seu momento mais severo no Rio Grande do Sul, é a hora de manter a mente quieta, a espinha ereta e o coração tranquilo. E também é a hora de pegar as dicas que colhemos com os entrevistados deste fim de semana, de Retratos da Fama. 

Mas, mais do que isso, é hora de fazer planos para o futuro, e pensar: qual é a primeira coisa que você quer fazer quando o mundo voltar ao normal? Além das dicas, você lê, nesta reportagem, o que Giane Guerra, Tati Portella, Simone Lazzari, Jean Paul, Emerson Tuty e Joca Martins querem fazer depois que este momento passar. Tem de tudo, abraços, churrascos, praia,viagem... 

Leia, respire, descanse, inspire-se e responda aí, para você mesmo!

Saudade de uma praia, né? 

Comunicadora do Grupo RBS e colunista do Diário Gaúcho, Giane Guerra faz uma reflexão interessante quando instigada a passar algumas dicas para os leitores do DG, no momento em que a pandemia vive seu auge no Rio Grande do Sul. Giane, que assim como boa parte dos jornalistas do Grupo RBS está trabalhando de casa, afirma que tem tentado ajudar as pessoas que pode com o que está ao seu alcance. 

- Não acho que (alguma dica para o momento) seja receita de bolo, que vale para todos. Se é melhor destrinchar e aprofundar o que estão sentindo, achem pessoas com quem conversar e não guardem para si. Se é melhor ir levando (como eu), que assistiam filmes leves, leiam coisas que as distraiam, pesquisem coisas curiosas na internet, o que for melhor para relaxar - afirma a jornalista, 39 anos. 

Sobre a primeira coisa que quer fazer quando o mundo voltar ao normal, Giane tem um desejo: que os seus filhos (Atena, sete anos e Gael, cinco), frutos da relação com o jornalista do Rádio Gaúcha (600 AM e 93.7 FM), Jocimar Farina, possam levar todos os amigos que quiserem para brincar em sua casa, dia e noite:

- Quero que tirem o atraso das brincadeiras que adiaram. Quero visitar familiares e organizar churrascos com nossos amigos. Quero fazer uma aula de dança em grupo. E quero muito assistir um show do Maneva na praia. E (quero) praia! Quero muito uma praia com calor, banho de mar e com muita conversa com os amigos novos que adoro fazer tomando chimarrão na areia.

Arquivo Pessoal / Arquivo Pessoal
Com Jocimar e a família: vontade de deixar a gurizada correr solta

Muitos abraços e beijos na volta do normal

Nesse período de isolamento, a cantora Tati Portella conta que, depois de experimentar seu lado gourmet, no começo da pandemia, agora, entrou de cabeça na leitura, que é uma dica que ela dá para os leitores do DG.

André Espig / Divulgação
Tati quer encontrar os amigos

- Percebi que tinha que alimentar minha relação com as minhas emoções. Então, passei a ter esse olhar mais contemplativo, da passagem do tempo, da vida, e comecei a reler livros da Lya Luft. E um dos que estou relendo é o Perdas & Ganhos (Editora Record). E, quando estou com dificuldade de me concentrar pra ler, coloco algumas palestras de mulheres que pensam "fora da caixa", para ter esperanças, pra quando tudo isso passar - reflete a gaúcha, 38 anos. 

E, quem pensa que a primeira coisa que a cantora quer fazer, depois que a pandemia passar, é voltar aos palcos e cantar para grandes públicos, se engana: 

- Quando tudo voltar ao normal, a primeira coisa que eu penso não é em fazer show, não é em trabalhar. Penso em poder encontrar meus amigos, abraçar, beijar, fazer um churrasco comemorativo, contemplando a vida. 

Um tempo com as filhas

Débora Lemos / Divulgação
Joca vai matar a saudade das filhas

Joca Martins, 52 anos, cantor dos mais premiados em festivais gaúchos, aconselha os fãs e leitores a usarem esse tempo para aproveitar as coisas boas que a internet oferece.

- Acredito que é o momento de aprender coisas, e assistir coisas que possam somar, aprender um novo idioma, por exemplo - explica o cantor.

Além de voltar aos palcos, a primeira coisa que Joca quer fazer, quando a vida voltar ao normal, é abraçar muitos amigos. E reencontrar as filhas, Anna Júlia, 23 anos e Luiza, 16, do primeiro casamento do músico - ele ainda é pai de Maria Laura, 7 e Maria Cecília, 1 ano e 4 meses, da relação com sua atual mulher, Juliana, 39: 

-  Quero beijar muito minhas filhas de Pelotas (Anna Júlia e Luiza), ficar muito tempo tomando mate e acariciando-as. Quero estar próximo dos amigos, matar a saudade deles, do choro, da convivência...

Meditação e viagem 

Adepto da meditação, MC Jean Paul, 40 anos, deixa a prática como dica para o atual momento. 

Salomão Cardoso / Divulgação
Jean quer ir com o filho pro Japão

- Primeiro, três minutos de manhã, orando, meditando, independente de qual seja a sua crença. Faça uma oração para ter força mental, espiritual, para ter força para passar por tudo isso. À noite, mais três minutos, para agradecer. É pouco tempo para o bem que isso vai te fazer - afirma o funkeiro gaúcho. 

Jean, que está mais de 100 dias sem fazer shows, afirma que, além de movimentar multidões no palco, quer fazer uma viagem especial com o filho, Kazuki, oito anos.

- Gostaria de levá-lo para conhecer o Japão, temos a vontade de conhecer a terra natal do nosso mestre, Daisaku Ikeda (filósofo, escritor, fotógrafo, poeta e líder budista japonês), que foi quem inspirou o nome dele. Kazuki, em japonês, significa pacífico, calmo, harmonioso, uma pessoa que planta, estabelece a paz e a harmonia. Então, depois de tudo isso que estamos passando, é a primeira coisa que quero fazer - afirma Jean. 

Evolução espiritual e saudade dos churrascos 

Vocalista do Pyração, Emerson Tuty acredita que o atual momento requer uma reflexão sobre a evolução humana, por conta da situação que estamos vivendo.

Divulgação / Divulgação
Emerson quer encontrar a galera num bom churras

- Creio que é um tempo de reflexão e evolução, diria para as pessoas olharem para o próximo, em prol de um objetivo só, que é o bem. Acredito que seja o momento de se importar com o próximo. Se as pessoas que estão em casa pensarem nisso, nesse momento que temos poucas opções de lazer, por exemplo, será uma chance de evolução humana e espiritual - afirma o músico.

Quando o mundo voltar ao normal, ele espera ansioso por uma oportunidade de estar em família e de levar a filha, Laura, três anos, para brincar em uma praça por aí.

- E, claro, quando tudo voltara ao normal, quero muito aquele churrasco. E claro, aquele show nos palcos (risos). 

Reprodução / Facebook

Abraços e mais abraços

Simone Lazzari, jornalista da RBS TV, deixa como dica para os leitores um costume que deveria estar sempre presente em nossas vidas:  a leitura:

Instagram / Reprodução

– Dos últimos que eu li, indico A Cabeça do Santo (Companhia das Letras), da escritora cearense Socorro Acioli.

Sobre a volta aos dias normais, ela diz que só espera, mesmo, a hora de poder abraçar as pessoas:

– O que eu sinto falta mesmo é de estar perto de todas as pessoas que eu amo, poder dar abraços apertados para comemorar, para consolar, para dar carinho. Todo tipo de abraço!

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