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Furto

ONG que cuida de mais de 300 cães abandonados em Viamão tem sede atacada por ladrões

Associação 101 Viralatas registrou ocorrência na polícia e precisa de ajuda para cuidar dos animais

03/08/2020 - 13h56min


Cid Martins
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Aline Vieira / Arquivo Pessoal
ONG, localizada no bairro Santa Cecília, teve eletrodomésticos, notebook, TV, celular e vários outros objetos furtados

A Associação 101 Viralatas, uma organização não governamental (ONG) localizada no bairro Santa Cecília, em Viamão, foi alvo de ladrões na sexta-feira (31). A sede da entidade, que é o lar de cerca de 300 cães abandonados e que são encaminhados para doações, não foi poupada pelos criminosos. Foram levados vários objetos, inclusive alguns usados com o objetivo de angariar fundos para cuidar dos animais.

A responsável pela ONG, Aline Orestes Vieira, diz que foram levados eletrodomésticos como micro-ondas, torradeira, grelha, cafeteira e panela elétrica. Os ladrões também furtaram notebook, TV, celular e roupas de um brechó que são vendidas para comprar comida e remédios.

— É difícil de acreditar que alguém possa fazer isso, mas ocorreu e quem puder nos ajudar, pelo menos a tentar identificar onde foram parar esses objetos, somos gratos — explica Aline.

Mas mais do que isso, a 101 Viralatas precisa e sempre precisou de ajuda, que pode ser fornecida após contato pelo telefone ou WhatsApp (51) 99431-9350. A ONG, por exemplo, cuida dos animais abandonados e, depois de recolhimento, tratamento e abrigo, encaminha para doações pontuais ou em feiras. Em período de pandemia causada pelo coronavírus, estas ações tem ocorrido por meio de lives nas redes sociais. Uma destas feiras ocorre neste sábado (1º) pela tarde.

O furto ocorreu na madrugada de sexta-feira, quando nenhuma pessoa estava na associação. Segundo Aline, os criminosos encobriram com roupas as câmeras de segurança, com o objetivo de não serem identificados. Uma ocorrência foi registrada na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento de Viamão. A polícia, em um primeiro momento, trabalha para identificar o suspeito ou os suspeitos, mas ainda não tem muitas informações. Outra questão será monitorar possíveis receptadores dos materiais furtados.   

Aline Vieira / Arquivo Pessoal
Criminosos levaram até roupas que são vendidas em brechó com objetivo de angariar fundos para cuidar dos animais



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