Por onde anda?
Há nove anos longe da TV, Luigi Baricelli relembra "Laços de Família" e fala sobre vida nos Estados Unidos
Ator tem atuado como empreendedor imobiliário na Flórida, onde reside desde 2015
Afastado da televisão desde Insensato Coração, de 2011, o ator Luigi Baricelli nega que tenha abandonado a carreira de ator, mas explica que tem apostado em outros segmentos. Aos 49 anos, ele vive desde 2015 em Wildemere, na Flórida, junto de Andreia, sua esposa há 28 anos, e os dois filhos mais novos, Vittorio e Vicenzo.
— Além de ator, sou investidor e empreendedor e estou à frente do projeto de um resort na Flórida, como sócio e cuidando da parte de comunicação. Por isso, não tenho tempo para fazer televisão. Mas pode acontecer, sim, claro, se aparecer uma oportunidade interessante — declarou para a colunista Patrícia Kogut, do jornal O Globo.
No ar na reprise de Laços de Família, ele também brincou com a reação do público às suas participações no sorteio da Mega da Virada, que ocorre em dezembro. Alguns fãs dizem que ele tem o melhor emprego do mundo, já que trabalha só uma vez ao ano.
— Eu já vi algumas destas postagens no Twitter e me diverti demais. É legal que as pessoas pensem e se lembrem de você. Mas essa brincadeira está longe de ser a realidade. O que eu mais tenho feito é trabalhar. A questão é que não costumo falar sobre meus projetos nas redes sociais. Posto mais sobre meu estilo de vida. A Mega da Virada tem sido uma parceria legal. Desde 2009, tenho passado o réveillon na ponte aérea, mas adoro — declarou.
O ator relembrou o impacto da obra de Manoel Carlos em sua carreira. Na trama, seu personagem, Fred, vive uma crise no casamento com Clara, interpretada por Regiane Alves, e acaba se envolvendo com a garota de programa Capitu, vivida por Giovanna Antonelli.
— Não dá nem para dizer que foi uma novela que me marcou, porque, na verdade, ela passou por cima de mim e mudou completamente a minha carreira. A repercussão foi gigantesca. Na época, cheguei a ter que ser escoltado para sair de um shopping. Eu considero o Maneco o Pelé da dramaturgia. Realmente, trabalhar com ele é uma oportunidade única —celebrou.