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"Não era eu ali, e sim o RS inteiro", diz Cristina Ranzolin, um ano depois de sua apresentação no "Jornal Nacional"

Jornalista gaúcha segue no comando do "Jornal do Almoço", na RBS TV

01/09/2020 - 09h08min


Júlio Boll
Júlio Boll
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Cristina Ranzolin, na bancada do JN: "Inesquecível"

Trinta e um de agosto de 2019. O Jornal Nacional, estava às vésperas de completar 50 anos com um formato inovador na bancada: ao invés de plantonistas tradicionais, o país todo assistiu ao programa conduzido por Marcio Bonfim e Cristina Ranzolin, a apresentadora do Jornal do Almoço, da RBS TV. A dupla estreou o rodízio de apresentações com jornalistas de afiliadas da Globo, em comemoração ao aniversário do programa.

Nesta segunda-feira (31), um ano após ter sido âncora do JN, Cristina lembra que sentiu um friozinho na barriga. Ela conta que a estrutura da redação e da bancada do programa, no Rio de Janeiro, são surpreendentes.

— O Jornal Nacional é muito diferente do que qualquer telejornal, porque o cenário é um palco. Eu brinco que aquilo é mais um teatro mesmo (risos), porque é um palco no meio da redação, enorme mesmo — aponta Cristina, que conversou com a fonoaudióloga da Globo, ensaiou enquadramento das câmeras e ouviu dicas de William Bonner e Renata Vasconcellos.   

Durante os dias em que esteve no Rio, e após a sua participação no Jornal Nacional, a jornalista de 53 anos ficou muito contente com a repercussão. Ela lembra que, depois que começou a edição, "engrenou e foi uma beleza", mas que a expectativa era grande porque ela sentiu o carinho do público por ela:

— Foi incrível, porque formou um clima em todo o Estado. As pessoas me mandavam mensagem dizendo que estavam torcendo por mim. Eu tive uma responsabilidade de que eu não era a Cris ali, e sim o Rio Grande do Sul inteiro.

Cristina repetiu a experiência no dia 14 de março deste ano, dividindo a bancada com Marcio Bonfim, no início de um novo rodízio. Logo após a participação dela, o projeto foi abandonado provisoriamente devido ao coronavírus e para evitar a exposição dos profissionais à doença. 

Nesta segunda oportunidade, Cristina disse que não sentiu o "friozinho" que narrou na primeira vez. E mais do que isso: caso fosse convidada para dividir a bancada com Bonner, de forma fixa, ela toparia o desafio. No entanto, garante que pensaria "duas vezes antes", porque tem um carinho muito grande pelo Jornal do Almoço e por sua trajetória na RBS TV — em fevereiro do ano que vem, Cristina completa 25 anos ininterruptos desde seu retorno à empresa, em 1996.

— Claro que iria, imagina?! Mas não é bem assim! Eu pensaria muito bem, porque o JA me dá muito orgulho de apresentar. É um telejornal que me permite entrevistar médico, artista, político... O JA é mais próximo, bem mais o meu jeito. O JN é maravilhoso, mas existe um padrão de jornalismo, em que não é possível imprimir tanto a personalidade. Seria um baita desafio, mas eu amo muito o JA — conta Cristina.

A apresentadora ingressou na RBS TV pela primeira vez em 1988. Antes de sua volta à emissora gaúcha, em 1996, passou três anos e meio na Globo Rio dividindo a apresentação do Jornal Hoje com o próprio Bonner.


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