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O que fazer depois da relação sexual sem proteção

Após o sexo sem proteção, aumentam os riscos de ocorrer uma gravidez não planejada e de contrair uma doença sexualmente transmissível 

29/09/2020 - 15h29min


Andrea Alves
Lucia Pesca


Reprodução / Reprodução

Fui dormir na casa de uma amiga e, lá, também estavam alguns conhecidos dela. Bebemos muito, e acabei transando com um deles, um cara que nunca tinha visto antes. Estou desesperada, pois não usei camisinha. O que eu faço agora? 

Agora, não adianta se desesperar. Precisa partir para a solução. Após o sexo sem proteção, aumentam os riscos de ocorrer uma gravidez não planejada e, o mais assustador, de contrair uma doença sexualmente transmissível (DST). Vamos falar mais sobre a transmissão do vírus HIV, que pode levar até 72 horas para infectar o organismo.

Existem alguns medicamentos contra o HIV que podem bloquear a infecção. O procedimento após o contato sexual de risco recebe o nome de profilaxia pós-exposição. Evidentemente, quanto mais cedo a pessoa der início ao tratamento, menor a chance de contrair o vírus. No entanto, se a relação ocorreu há mais de 72 horas, a medicação deixa de produzir efeito e não é mais indicada.

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Procure ajuda

Quem teve uma relação sexual sem proteção deve procurar dois locais de atendimento na rede pública de saúde: Serviços Ambulatoriais de Atenção Especializada em HIV e Aids (SAE) ou Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA). 

Os endereços desses serviços, em cada região, estão disponíveis no site do Ministério da Saúde(www.gov.br/saude) ou no portal de serviços da Agência de Notícias da Aids (www.agenciaaids.com.br).

Cada caso deve ser avaliado individualmente. O risco de infecção pode variar de acordo com as circunstâncias em que se deu a relação: se houve penetração vaginal ou anal, se houve ejaculação ou não, há quanto tempo e quantas vezes ocorreu. É fundamental que um médico com experiência no assunto avalie a situação. 

Lembre-se de que o uso do preservativo é sempre a maneira mais eficiente para se proteger contra doenças sexualmente transmissíveis.


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