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Wanessa Camargo desabafa sobre pressão estética: "Só me aceitava quando estava magra"

Cantora contou que, desde nova, enfrentou muitos problemas em lidar com o seu peso

16/09/2020 - 09h38min


Wanessa Camargo Instagram / Reprodução
"Essa cobrança sempre fez parte da minha vida como mulher", disse Wanessa Camargo

A cantora Wanessa Camargo participou de uma live no perfil do Instagram da revista Vogue Brasil na noite desta segunda-feira (14) e desabafou sobre como sofreu com a pressão estética desde a infância. A artista contou, durante o bate-papo com a jornalista Renata Garcia, que só conseguia se aceitar quando estava magra.

— Essa cobrança sempre fez parte da minha vida como mulher. Tinha muitos problemas com peso. Rejeitava meu corpo, só me aceitava quando estava magra, e, com o início da minha carreira, isso se intensificou — disse.

O sintomas dessa rejeição ao próprio corpo se manifestaram desde muito nova.

— Fui uma criança magrinha até que a puberdade chegou e mudou meu corpo. Meus seios se desenvolveram, minhas coxas ficaram mais grossas e passei a ter barriga. Por causa disso, tive muitos problemas. Aos 12 anos, tomei remédio para emagrecer escondida. Nas férias, queria ir para o spa e, quando ia para a praia, ficava curvada para esconder a barriga — relatou.

Com o tempo, a artista aprendeu a não se comparar com as outras mulheres e a focar no próprio bem-estar, conta.

— Na vida, sempre vai ter alguém mais bonita e melhor do que você. Mas, com o tempo, fui entendendo e aceitando minha "pochetezinha", a flacidez, e busquei ter outro olhar pra vida. Tentei focar na saúde e no bem-estar — explicou. — Agora estou vivendo outro processo com a idade. Sou mãe, tenho 37 anos, os 20 ficaram para trás, o rosto vai mudando.... Isso me faz questionar se ainda posso cantar música pop. Mas a Madonna está aí para provar que podemos tudo (risos).

Na mesma conversa, a cantora também falou sobre as relações profissionais tóxicas que teve de enfrentar ao longo da carreira.

— Acreditava no bem das pessoas, na capacidade delas, mas há indivíduos que não escolhem um caminho legal. Muitas vezes me senti usada, perdida. Vi que existem interesses, lobbies, mentiras, falsidade, fiquei no meio de uma guerra. Me tornei uma marionete na mão de muita gente —lamentou. — É claustrofóbico viver numa carreira em que é preciso estar o tempo todo fazendo sucesso. Entendi depois que não somos um produto, somos seres humanos

Confira o bate-papo na íntegra:



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