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Falando de Sexo

Como manter a vida sexual ativa na terceira idade

O idoso não deixa de amar, mas, sim, reinventa sua sexualidade

26/10/2020 - 15h42min

Atualizada em: 26/10/2020 - 19h57min


Andrea Alves
Lucia Pesca
Reprodução / Reprodução

Estou com 72 anos e fazia aulas de dança antes da pandemia. Lá, eu tinha uma paquera. Hoje, só falo com ela por telefone. Fico bem bobo quando conversamos. Será que virei um “velho tarado”?

Você se acha “velho” aos 72 anos e tem esse entusiasmo? Pois está ótimo! Passa pelo que chamamos de “envelhecência”: a adolescência para quem está com mais de 60 anos.

O prolongamento da vida sexual na terceira idade é uma mudança marcante das últimas décadas do século 20. O aumento da expectativa de vida, com boa saúde, a difusão do ideal de juventude e a possibilidade de os mais velhos aproveitarem tanto a sociabilidade quanto os lazeres não os limita mais a serem solitários.

Segundo pesquisas, pessoas mais velhas têm vida sexual ativa. Cerca de 37,4% das mulheres e 62,3% dos homens com mais de 65 anos possuem romances. 

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Busca pelo prazer

O importante é ter uma sexualidade ativa, não apenas fazer sexo. Sexualidade, que está extremamente ligada à longevidade, tem pouco ou nada a ver com ereções e orgasmos,  vai muito além disso. É a comunhão, o toque, a carícia, ter e dar prazer. Não há aposentadoria em termos de sexualidade, mas o ato sexual pode ficar limitado por problemas físicos decorrentes da idade. 

Os idosos precisam descobrir outras zonas erógenas em seus corpos. Devem expressar afetos, fantasias e desejos. É essencial resgatar contatos que tragam prazer, como o olhar, o toque ou a voz.

Não deixe de amar, mas, sim, reinvente a sua sexualidade. 


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