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Falando de Sexo

Como a pornografia pode afetar a vida sexual

Uma forma de se livrar desse vício é se conectar melhor com os seus sentidos

02/11/2020 - 15h01min

Atualizada em: 02/11/2020 - 16h44min


Andrea Alves
Lucia Pesca
Reprodução / Reprodução

Tenho certeza de que eu sou viciado em pornografia. Assisto a filmes pornôs desde bem jovem: comecei aos 11 anos. Com o tempo, foi ficando cada vez mais difícil me masturbar sem ver pornografia. Não consigo mais chegar ao orgasmo tão facilmente sem aquele monte de estímulos no meu cérebro. Está complicado me relacionar e manter relações com mulheres também. O que faço?

O hábito de consumir pornografia desde tão cedo deve mesmo refletir em suas relações com mulheres. Quando suas parceiras não correspondem a um comportamento que você está acostumado a ver nos filmes pornôs, pode parecer que elas não estão sentindo tanto prazer e, por sua vez, sua excitação diminui. 

É importante que você se lembre de uma coisa: a maioria absoluta das mulheres não goza apenas com penetração. A pornografia não mostra isso, além de não expor que elas precisam estar lubrificadas antes de iniciar uma relação.

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Hábito viciante

Para muitas pessoas, assistir a filmes eróticos é como consumir uma droga, pois, no pornô, não existem limites. Assim, com o tempo, as relações normais perdem a graça, mesmo que você se sinta culpado. 

Uma forma de você se livrar desse vício é se conectar melhor com os seus sentidos, descobrir outras zonas erógenas do seu corpo e um tipo diferente de prazer. Tente, por exemplo, se masturbar no escuro, ouvindo uma música e se acariciando. Com certeza, vai sentir mais atração por mulheres reais, sem idealizações.

Reeduque seus estímulos e terá muitos benefícios, pois isso é completamente libertador.


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