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Contra a aids, o melhor remédio é a informação

Fazer os testes rápidos é essencial para avaliar nossa saúde e, caso haja infecção, é preciso aderir ao tratamento

30/11/2020 - 15h50min

Atualizada em: 01/12/2020 - 15h34min


Andrea Alves
Lucia Pesca
Reprodução / Reprodução

Hoje, no Dia Mundial de Luta Contra a Aids, convidamos o psicólogo Vinicius Pasqualin* para explicar a importância desse tema.

É importante lembrar neste dia 1º/12, mas não só neste dia, que a epidemia de aids não acabou e que ainda não temos uma cura. Porém, há tratamento. 

Fazer os testes rápidos é essencial para avaliar nossa saúde e, caso haja infecção, é preciso aderir ao tratamento. Você sabia que quem toma sua medicação corretamente fica com a carga viral tão baixa que não transmite HIV? Ou seja, pessoas que sabem da sua sorologia e seguem o tratamento estão menos vulneráveis do que aquelas que não vivem com o vírus hiv. Mas tem algo que impacta diretamente na saúde de quem é soropositivo: o preconceito. Inclusive, muitos profissionais de saúde não sabem lidar com a temática do hiv.

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Preconceito

Quando o preconceito aparece, ele traz consequências para a saúde mental das pessoas que vivem com hiv, como o sentimento de exclusão. Em função disso, muitos profissionais da área da saúde se dedicam a pensar em como fazer com que as pessoas se vinculem aos serviços de saúde  possam aderir ao tratamento, pois ninguém quer sofrer preconceito. 

A melhor saída para resolver esse problema é levar informações a todos e encarar de frente debates sobre gênero e sexualidade. Fazer isso é estar ao lado da vida. Neste 1º de dezembro, é preciso deixar claro que o caminho para a cura da aids é lutar contra o preconceito. Informe-se e faça o teste!


*CRP 07/22901. Psicólogo, especialista em família, casal e sexualidade, mestre em Psicologia Social e Institucional e doutorando em Educação pela UFRGS.


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