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Várias tentativas

Regiane Alves se emociona ao recordar tratamento para engravidar: "Drama forte"

Atriz detalhou o processo para conseguir ter o primeiro filho, João Gabriel, hoje com seis anos, em participação no programa "Boas-Vindas", do canal GNT

05/11/2020 - 10h36min


Regiane Alves Instagram / Reprodução
"Eu passava por aquele momento todo mês de menstruar, de chorar, de não acreditar no que estava acontecendo", relatou Regiane Alves

A atriz Regiane Alves relembrou a luta para engravidar do primeiro filho, João Gabriel, hoje com seis anos, em participação no programa Boas-Vindas, do canal GNT. A artista de 42 anos contou que a vontade de ser mãe ganhou força quando ela tinha 30.

— Começou uma saga porque meu filho não vinha. Eu não entendia. Achava que era assim: parava de tomar pílula e logo engravidava. Passou um tempo, acabou um casamento. Comecei uma nova relação (com o diretor João Gomez), ficou superclaro que a gente queria ter filhos. Mas não vinha. E eu passava por aquele momento todo mês de menstruar, de chorar, de não acreditar no que estava acontecendo. Porque é um drama muito forte que a mulher vive, essa coisa de querer ser mãe e às vezes não conseguir ou não poder — desabafou ela.

Aos 35 anos, a artista decidiu procurar ajuda profissional e foi a uma clínica de fertilização.

— Lembro daquele exato momento de chegar e ver a clínica bem cheia. E falar: "Ah, tá". Você começa a se identificar ali. Você não está sozinha naquela situação. Então, a gente fez todos os exames. O médico falou que a gente não tinha nada e que fazíamos parte dos 30% da população que deixa para ter filhos mais tarde e não consegue. Não se sabe se é a vida moderna, se é o estresse. Pedi já que fosse fertilização, que nem fosse inseminação. Totalmente sigiloso, uma coisa que ninguém sabe desse meu primeiro filho. É um misto de vergonha perante a sociedade que fica pedindo um filho e você não consegue. Enfim, você passa por vários processos —  relatou.

Por meio da fertilização ela, por fim, conseguiu a tão desejada gravidez.

— Coloquei dois embriões e ficou um, que foi o João Gabriel. Acho que foi o dia mais feliz da minha vida, aquele você pega o seu teste e dá positivo. Lembro direitinho. Eu abaixei a cabeça e falei: "Não acredito" — contou ela, emocionada. — A gente tem que ter respeito às mulheres que estão tentando ter filho, ao casal. Quando não consegue, é muito frustrante. É um tratamento caro, às vezes as pessoas não têm condições de bancar. 

Por fim, contou que, oito meses após o nascimento do filho, descobriu que estava grávida novamente - dessa vez, do caçula Antônio, hoje com cinco anos.

— Fiquei três dias em choque. Não que não quisesse, mas era assim: "Como eu fiquei grávida naturalmente?". E, ao mesmo tempo, era uma alegria porqueestava passando o que todas as mulheres passam: "Ah, minha menstruação atrasou. Ah, vou comprar teste de gravidez" — concluiu.

Veja o relato:



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