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Lute como uma mulher

Relembre oito mulheres empoderadas da teledramaturgia

No Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres, confira algumas interpretações inspiradoras

25/11/2020 - 14h40min

Atualizada em: 25/11/2020 - 14h43min


Diário Gaúcho
Diário Gaúcho


TV Globo / Divulgação
Jeiza (Paolla Oliveira) é protagonista de "A Força do Querer"

Mais do que entreter, as novelas têm o objetivo de  trazer à tona  assuntos que precisam ser debatidos pela sociedade. Hoje (25), no Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Violência Contra as Mulheres, o Diário Gaúcho  destaca algumas personagens da teledramaturgia brasileira, que são símbolos de coragem e determinação no combate às desigualdades e, até hoje, inspiram outras mulheres a lutarem por seus direitos mesmo em situações desafiadoras.

Jeiza tem a força

No ar na edição especial de A Força do Querer (2017), Jeiza (Paolla Oliveira) é uma policial militar, que trabalha no Batalhão de Ações com Cães e sonha em se tornar lutadora profissional de MMA. Vizinha do machista Zeca (Marco Pigossi), ela se envolve com ele, mas não permite que o namorado dê pitacos em sua vida. Cheia de garra e atitude, a personagem da trama de Gloria Perez levanta a bandeira do feminismo, luta por seus direitos e desejos e não admite que a obriguem a fazer o que não quer. 

À frente do seu tempo

TV Globo / Divulgação
Em "O Cravo e a Rosa", Catarina (Adriana Esteves) não se intimidava

Ambientada na década de 1920, O Cravo e a Rosa (2000) apresenta a rígida sociedade paulistana. Na história de Walcyr Carrasco e Mário Teixeira, a valente Catarina (Adriana Esteves), se destaca por estar à frente de seu tempo e, ao longo da trama, questiona o papel imposto às mulheres naquele contexto. Ela vive um romance com Petruchio (Eduardo Moscovis), que acredita que a mulher deve apenas cuidar do lar. Em meio a uma abordagem bem-humorada sobre o amor do casal que vive às turras, assuntos relevantes – como o direito ao voto, igualdade de gênero e movimento feminista – são mencionados.  

Contra o racismo

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Preta (Taís Araujo) lutou pelo amor de Paco (Reynaldo Gianecchini)

Em Da Cor do Pecado (2004), João Emanuel Carneiro conta a história de Preta (Taís Araujo), uma mulher sonhadora que luta contra o racismo e todas as armações da vilã Bárbara (Giovanna Antonelli). A maranhense não leva desaforo para casa: determinada a ser feliz ao lado do filho, Raí (Sérgio Malheiros), e do homem de sua vida, Paco (Reynaldo Gianecchini), Preta se mostra sempre disposta a conquistar os seus sonhos com muita humildade e verdade. 

Empoderada

Alex Carvalho / Divulgação
Griselda (Lilia Cabral) é símbolo da garra feminina

Griselda (Lilia Cabral), em Fina Estampa (2011), sustenta sozinha a família trabalhando como faz-tudo sem medo de pegar no pesado. Em uma reviravolta na história de Aguinaldo Silva, Pereirão ganha na loteria e abre sua própria empresa, empregando outras mulheres. Além disso, ela incentiva Celeste (Dira Paes) a tomar coragem e prestar queixa contra o marido, o violento Baltazar (Alexandre Nero).

Juntas por igualdade

Alex Carvalho / TV Globo/Divulgação
Independência é o que move as amigas

Lado a Lado (2012), que se passa no período após o fim da escravidão no Brasil, gira em torno da sólida amizade entre Laura (Marjorie Estiano) e Isabel (Camila Pitanga), duas mulheres de classes sociais diferentes, que lutam por seus amores, desejos e independência. Na história de João Ximenes Braga e Claudia Lage, Laura é uma jovem branca e rica que, contrária aos costumes da época, questiona o papel social da mulher. Já Isabel é uma moça humilde, filha de um ex-escravo, e trabalha desde criança. Na trama, as diferenças entre as duas amigas abrem espaço para o debate sobre as lutas das mulheres, dos negros e das classes populares do Rio de Janeiro por igualdade.  

Xô, preconceito!

TV Globo / Divulgação
Estela e Teresa enfrentaram tudo por amor em "Babilônia"

Gilberto Braga, Ricardo Linhares e João Ximenes Braga, em Babilônia (2015), mostram a história de amor entre Estela (Nathalia Timberg) e Teresa (Fernanda Montenegro), mulheres  bem-sucedidas, mas que reprimiram, por muitas décadas, sua orientação sexual. A união entre as duas possibilita o debate sobre sexualidade e preconceito contra uniões homoafetivas.



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