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Bruna Marquezine revela como encara vida sexual: "Só consigo me relacionar com quem confio"

Em entrevista, atriz abriu o jogo sobre como leva a vida de solteira em meio à pandemia

14/12/2020 - 12h28min


Bruna Marquezine Instagram / Reprodução
"Sexo é a maior troca de energia entre seres humanos. Não transo só pelo prazer'", relatou Bruna

Em entrevista à revista Ela, do jornal O Globo, a atriz Bruna Marquezine falou sobre sua relação com a terapia, refletiu sobre o ideal de perfeição inalcançável que a levou à depressão e ainda garantiu que está muito bem não estando em um relacionamento.

— Estou bem com a minha solteirice. Quase não consigo me ver hoje com alguém. É claro que amanhã isso pode mudar. Até porque, quando eu me encanto, por mais que não namore, fico parada ali. Não tenho necessidade de ir para outra pessoa para ver como é — disse ela. 

Questionada se sente falta de sexo, respondeu que não transa só pelo prazer, até porque "tem outras maneiras de se satisfazer sozinha", e contou que só consegue se relacionar com quem confia.

— Sexo é a maior troca de energia entre seres humanos. Não transo só pelo prazer. Se for por isso, tem outras maneiras de se satisfazer sozinha. Não consigo banalizar — diz. — Não gosto de ficar escancarando a minha vida sexual. Só consigo me relacionar com quem eu confio, admiro e conheço, pelo menos, um pouco. Mas não julgo. Cada um vive de acordo com as suas escolhas. Essa é a minha —  relatou.

Ainda à publicação, comentou sobre como se sentia quando concedia entrevistas e o foco das perguntas era seu antigo namoro com o jogador Neymar.

— Eu ficava frustrada. Simplesmente pelo fato de que eu dava entrevistas gigantes abordando assuntos relevantes, principalmente para falar sobre meu trabalho, que é o que eu tenho de mais precioso para trocar com o próximo, e sempre deixavam essa pergunta para o final... E era sempre muito frustrante ver a chamada da entrevista resumida a um namoro. Eu sentia que tinha perdido meu tempo, depois de horas falando sobre coisas que amo falar. É muito bom ouvir perguntas relevantes e saber que vocês querem saber da Bruna. Entendo que as pessoas têm interesse na vida pessoal das outras, eu mesma trabalho a minha mente e estado de espírito para ter cada vez menos interesse na vida alheia. Quantas vezes ouvi: “Desculpa, mas tenho que te perguntar sobre ele”. Já faz mais de três anos que eu não me relaciono com essa pessoa, mas muita gente ainda tem necessidade de atrelar a minha imagem à dele e a dele à minha. Mas acredito que um dia isso acabe — refletiu.

Bruna também revelou que procurou terapia há cerca de quatro anos quando teve depressão e que, hoje, uma das principais questões que trabalha é sua insegurança.

— O que posso falar, porque é uma característica da minha geração, é sobre a insegurança. Cresci diante dos olhos do público, e isso me fez criar uma consciência muito grande sobre o olhar do outro. Além da minha observação, que é extremamente crítica. Eu sou a minha pior hater. Comecei a trabalhar numa época na qual me ensinaram que o certo era construir uma imagem perfeita — afirmou ela. —  A minha geração foi desconstruindo isso, porque acredita que a força está na vulnerabilidade. A gente se ajuda muito mais não com exemplo de perfeição, mas com exemplo real. Aliás, nem com exemplo! Eu detesto quando falam que sou exemplo. Não sou modelo para ninguém. Sou só mais uma mulher de 25 anos, trilhando o seu caminho, aprendendo diariamente como lidar com tudo isso. Eu acho que ajudo muito mais quando falo sobre depressão do que quando estou de bonita no meu Instagram.

Por fim, comentou sobre a mudança no cabelo, que agora está cacheado e em camadas. 

— Fiz uma transição capilar e precisava tirar o resto de química dos fios. A única maneira era fazer em camadas. Fiquei com medo de ficar parecida com um poodle, mas acho que ficou cool. E, o que é melhor, não sou mais escrava de escova progressiva — concluiu.



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