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"Um ano que não houve": Glória Maria e Sandra Annenberg comandam a "Retrospectiva 2020"

Programa será exibido nesta terça-feira como especial na RBS TV e em capítulos no Globoplay

29/12/2020 - 11h33min


Júlio Boll
Júlio Boll
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TV Globo / Divulgação
Glória Maria e Sandra Annenberg repetem dobradinha do "Globo Repórter" no especial

Um ano que começou com a renovada onda de esperança termina marcado por uma pandemia que provocou um grande impacto social, político e econômico. Resumir esta ciranda de acontecimentos, costurada por episódios que mobilizaram o mundo — de catástrofes ambientais à luta contra o racismo —, é a proposta da Retrospectiva 2020, comandada por Glória Maria e Sandra Annenberg

A atração pode ser vista nesta terça-feira (29) em duas versões: uma vai ao ar na RBS TV, às 22h45min. A outra entra na plataforma Globoplay. No programa da TV aberta, o público relembrará os principais eventos do ano no Brasil e no mundo em meio ao enfrentamento à covid-19. 

— É a retrospectiva de um ano que não houve, que mal começou e que jamais terminará. Um ano que marca para sempre a história da humanidade. É rever a linha do tempo e pensar: “O que eu vou aprender com isso? Como posso me transformar para que isso não se repita?” — explica Sandra Annenberg.

A Retrospectiva 2020 que será disponibilizada nesta terça no streaming é formada por cinco capítulos: O Ano do Vírus, O Ano da Perplexidade, O Ano da Diversidade, O Ano do Fogo e O Ano da Incerteza. Interligados pela pandemia, os episódios também mostram os debates realizados pela equipe do Globo Repórter, com participações especiais dos repórteres Edney Silvestre, Isabela Assumpção e Renato Machado.

— Montar tudo isso foi quase como fazer a justiça de Salomão, de ter um filho só e precisar fazer escolhas. Tivemos de seguir o bom senso, e tudo foi tão importante e extraordinário que dá a sensação de que tinha que ter retrospectiva todo mês — comenta Glória Maria.

Entre os fatos brasileiros retratados, estão as queimadas no Pantanal e na Amazônia e também a forma como o país está enfrentando a pandemia do coronavírus.

— Encarar governos negacionistas é inacreditável porque são vidas sendo perdidas e o mundo está vendo milhões de contaminados. A gente vai negar o quê, exatamente? Isso é muito difícil de lidar porque era inacreditável haver qualquer dúvida da ciência — afirma Sandra.

Emoção

Para as duas jornalistas, outro episódio marcante do ano é a vitória de Joe Biden na eleição presidencial dos Estados Unidos e o discurso de sua vice, Kamala Harris. Glória pensava que não veria uma mulher em um cargo tão importante “nesta geração” e afirma que essa conquista deu uma sensação de que “é preciso olhar para a frente”.

— Assistir ao discurso da Kamala foi um dos momentos mais emocionantes do meu ano porque a gente está chegando lá, as mulheres se ombrearam com quem decide as coisas — concorda Sandra.

Esta alegria por viver “novos tempos” também foi sentida por Glória na vida pessoal. No fim do ano passado, ela descobriu um tumor no cérebro e fez uma cirurgia de emergência. Recuperada, a jornalista define 2020 como “um ano controverso”, já que foi terrível pela pandemia e maravilhoso em casa.

— Aprendi que a vida é aqui e agora porque a cada segundo tudo muda. Como diz o preceito budista: “Para alcançar algo, precisamos caminhar um passo de cada vez”. A diferença é que agora a gente tem de olhar por onde pisa — finaliza Glória.


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