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"A Vida da Gente": locais de Porto Alegre e Gramado foram recriados no Projac; veja fotos

Novela escrita por Lícia Manzo retorna à tela da RBS TV nesta segunda-feira

02/03/2021 - 09h21min

Atualizada em: 02/03/2021 - 18h02min


GZH
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Jean Schwarz / Agencia RBS
Detalhes das placas similares às da Capital

Ambientada no Rio Grande do Sul, A Vida da Gente está de volta à tela da RBS TV nesta segunda-feira (1º) na faixa das seis. Lançada originalmente em 2011, a trama escrita por Lícia Manzo fala sobre o amor proibido e a formação de um triângulo amoroso entre duas irmãs e seu meio-irmão. Para os gaúchos, os cenários é que devem chamar ainda mais a atenção, por terem locações de cartões-postais de Porto Alegre, como a Casa de Cultura Mario Quintana, o Mercado Público, e de Gramado.

Conforme divulgado pela Globo na época, foram duas semanas de gravações no Rio Grande do Sul. Depois, boa parte dos cenários foram reproduzidos nos estúdios da emissora. A equipe de GZH visitou os estúdios durante o lançamento do folhetim e relatou que na Porto Alegre do Projac, por exemplo, era normal passar por ruas como a Fernando Gomes e desfilar pela mistura do clássico e do arrojado nas fachadas da Padre Chagas. 

No bairro ficcional, encontram-se loja de vinhos, livraria, grifes descoladas, restaurantes sofisticados e até um botequim estilizado, moda que se popularizou na Cidade Baixa e chegou ao Moinhos de Vento.

Entre cruzamentos fictícios de ruas que existem de fato, algumas placas reproduzem esquinas reais. Mas o diretor-geral Fabrício Mamberti destaca que tudo o que se vê na tela são ambientes inspirados no Estado, e não uma cópia fiel de ruas ou estabelecimentos. É o que permite, por exemplo, a Casa de Cultura Mario Quintana situar-se na Rua Lucas de Oliveira. Mas, para não confundir realidade e ficção, na trama, o famoso prédio rosa antigo se chama Centro Cultural Quintanares.

Sobre o período em que passaram na serra gaúcha, o elenco acredita que o clima da região ajudou com o contexto da trama. Apaixonada pelos cenários proporcionados por Gramado e Canela, a atriz Marjorie Estiano destaca que o frio do local proporcionava essa busca pelo contato com o outro.

— O tempo e o silêncio, muito diferentes de São Paulo, convidam mais para a escuta do outro. O urbano fica muito ruidoso, e o Rio Grande do Sul trazia essa perspectiva mais profunda, de alcançar o olhar do outro — acredita Marjorie.

Sotaque e clima

Apesar do calor que fazia no setembro carioca, quando a novela era gravada em 2011, os atores não podiam dispensar o casaco nas cenas filmadas na cidade cenográfica na meia-estação. Tudo para o figurino — inspirado no que a equipe de produção viu pelas ruas da Capital e da Serra — ficar em sintonia com as temperaturas sulistas.

O elenco de apoio também foi afinado com as locações. Como a novela é ambientada em uma região de colonização europeia — especialmente Gramado —, cerca de 70% dos figurantes são loiros e de tez clara.

Apesar dos cuidados de figurino e de elenco, o sotaque gaúcho não foi adotado. Para privilegiar uma linguagem nacional e evitar caricaturas, Mamberti explicou na época que o gaúcho "iria sentir falta do tu, mas não ficaria ridicularizado". Mas, com um ator gaúcho como protagonista, há “escorregadas” bem-vindas de Rafael Cardoso no gauchês.



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