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Pornografia: os prós e contras para sua vida sexual

Assistir a produções eróticas em excesso pode causar problemas: o ato está associado ao aumento de casos de disfunção erétil

24/06/2021 - 13h33min

Atualizada em: 24/06/2021 - 14h18min


Andrea Alves
Lucia Pesca
Reprodução / Reprodução

Adoro assistir a filme pornô. Vejo até com a minha namorada, mas me disseram que isso pode causar disfunção erétil. É verdade?

Assistir a filmes de sexo, às vezes, pode ser útil, pois ajuda a diminuir a ansiedade. Além disso, se apreciados em condições mutuamente agradáveis, propiciam uma melhora na intimidade de um casal. Porém, assistir a produções eróticas em excesso pode causar problemas: o ato está associado ao aumento de casos de disfunção erétil, isto é, quando os homens têm problemas em obter e manter uma ereção. 

Isso acontece por que o homem fica entorpecido e insensível ao estímulo e precisa continuar aumentando a aposta. A disfunção erétil induzida por pornografia não é causada por uma libido baixa ou um problema orgânico nos vasos sanguíneos ou nervos do pênis. Ocorre que 20% dos homens – com menos de 35 anos, que consomem com frequência pornografia – dizem que precisam assistir a cada vez mais filmes para obterem o mesmo nível de excitação. 

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Fique atento

Uma pesquisa norte-americana sobre hábitos sexuais descobriu que a maioria consumia pornografia cerca de 69 minutos por semana. Quando os pesquisadores compararam a quantidade de pornografia vista com experiências de disfunção erétil, contataram que, daqueles com menos de 35 anos que assistiam a 300 minutos por semana, 30% deles tinham disfunção. Na faixa etária de 35 a 45 anos, que assistiam a 300 minutos por semana, 40% dos homens apresentavam o problema. No entanto, apenas 5% dos participantes estavam assistindo a 300 minutos ou mais. 

O estudo também verificou a associação entre disfunção erétil e vício em pornografia. No grupo de homens com menos de 35 anos, com uma pontuação elevada de vício em pornografia, 45% deles tinham o problema.


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