No dia da reabertura do Auditório Araújo Vianna, após flexibilização de regras do distanciamento controlado, os frequentadores encontraram o espaço repaginado. Especialmente na chegada: a esplanada de acesso ao prédio e os espelhos d'água foram reformados, incluindo chafarizes e iluminação colorida. 

Um dos espaços de eventos mais importantes do Rio Grande do Sul, o Araújo Vianna ficou cerca de dois anos em obras. A entrega oficial ocorreu no começo da noite deste sábado (9) pela Opinião Produtora, responsável pelo imóvel, em ato que reuniu o prefeito em exercício Ricardo Gomes e outras autoridades. 

Gomes destacou o estado precário em que a área estava antes das obras:

- A Opinião recebeu esse espaço em uma situação até vergonhosa. Nos tirou da vergonha direto para o orgulho. 

A reforma incluiu também a troca de ladrilhos na esplanada, execução de passeio frontal e do acesso ao pátio de serviço, substituindo a estrada de chão batido. 

No ano passado, já haviam sido entregues as melhorias no prédio do auditório, como serviços de pintura, recuperação de rebocos, lavagem da lona e impermeabilização do anel superior.  O sócio-diretor da Opinião Produtora, Rodrigo Machado, destaca outra medida:

- Uma parte muito importante que o público não vê são os camarins, que estavam acabados. 

Depois da solenidade, foram abertos os portões para o público que adquiriu ingressos para o show da cantora Maria Rita, primeiro espetáculo do anfiteatro depois de 20 meses de restrições dos eventos pela pandemia da Covid-19 (com exceção de  eventos-testes). De acordo com os protocolos sanitários, o auditório está autorizado a receber o público máximo de 2,1 mil pessoas.

Investimento de R$ 2,5 milhões

Mesmo com autorização para interromper a reforma em função da pandemia, o novo interior do Araújo Vianna, esplanada e arredores foram finalizados dentro do prazo que previa a licitação da Parceria Público-Privada firmada no final de 2019. Entre reforços estruturais, revitalização e paisagismo, foram investidos R$ 2,5 milhões.

O contrato também prevê a reforma total do Teatro de Câmara Túlio Piva, que está de portas fechadas desde 2014. Rodrigo Machado destaca que, legalmente, a obrigação da empresa é de entregar as obras no Túlio Piva em até um ano após a pandemia, mas que já estão "colocando todas as forças nele neste momento”.