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Após a tragédia

Avião que transportava Marília Mendonça começa a ser retirado do local da queda

Mesmo utilizando um guindaste, equipe está encontrando dificuldades para realizar a operação

07/11/2021 - 12h26min

Atualizada em: 07/11/2021 - 12h27min


GZH
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Handout / Minas Gerais Fire Department / AFP
Avião no qual estava Marília Mendonça começa a ser retirado do local do acidente, na zona rural de Caratinga, em MG

O avião bimotor que caiu com a cantora Marília Mendonça e outras quatro pessoas na última sexta-feira (5), em um acidente fatal que vitimou todos os seu ocupantes, começou a ser retirado do local da queda, na zona rural de Caratinga, em Minas Gerais, neste domingo (7). 

Segundo informações do G1, ainda não há previsão de quanto tempo levará para que a operação seja concluída, pois a equipe envolvida — uma empresa especializada neste tipo de operação  —, mesmo utilizando um guindaste, está encontrando dificuldades para retirar a aeronave que, na noite de sábado (6), já havia sido puxada para fora da correnteza. 

Dona do avião, a empresa PEC Táxi Aéreo foi autorizada a recolher os destroços após o trabalho de perícia da Polícia Civil e do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) no local do acidente. A aeronave será encaminhada para o aeroporto de Caratinga, a cerca de dois quilômetros de local do acidente, onde deveria ter pousado. 

O Cenipa informou que outra etapa da perícia continuará a ser realizada no hangar onde o avião ficará, já que não há mais necessidade de que a aeronave continue no local onde caiu. O órgão ainda destacou que todas as evidências que podem ser usadas na investigação já foram retiradas do avião e os peritos não vão mais entrar no veículo aéreo. 

O acidente 

Marília Mendonça saiu de Goiânia, em Goiás, para se apresentar em Caratinga, interior de Minas Gerais, quando o avião em que viajava com a equipe caiu, por volta das 15h de sexta-feira (5). 

Na aeronave, um bimotor que fazia táxi aéreo, além de Marília e o seu tio,  Abicieli Silveira Dias, estavam o produtor Henrique Ribeiro, o piloto Geraldo Martins de Medeiros Júnior e o copiloto  Tarciso Pessoa Viana.  

A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) disse que a aeronave atingiu um cabo de uma torre de distribuição da empresa antes do acidente. As informações confirmam relatos de pilotos que sobrevoaram a região e de testemunhas de que o avião "rasgou" os fios de alta tensão ligados a uma torre próxima ao local. 


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