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Estrelas da Periferia

Rap de raiz, mas contemporâneo ao mesmo tempo: conheça o Crânios Crônicos

Grupo, da zona sul da Capital, investe em letras fortes e prepara novo EP para 2022.

23/11/2021 - 10h15min


José Augusto Barros
José Augusto Barros
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Arquivo Pessoal / Arquivo Pessoal
Grupo foi fundado em 2017

Formado no bairro Cohab Cavalhada, em 2017, o grupo Crânios Crônicos une MC´s de uma nova escola do rap, que surgiu, principalmente, nas batalhas de rimas, eventos tradicionais do meio. Tendo como principais referências nomes clássicos do rap e novos artistas, o grupo, segundo Galo Cinzento, produtor musical e rapper, fundador do Crânios Crônicos.

- O som do grupo reflete tudo o que acontece no mundo e gera efeito na vida do povo, transformado em música. Descontentamento com a corrupção e a desigualdade social são temas recorrentes nas nossas canções - afirma Galo Cinzento. 

Segundo o músico, o grupo gosta de fazer mesclas de rap com trap, um subgênero do rap que surgiu no começo dos anos 2000 e do chamado latin freestyle, gênero de música eletrônica que surgiu na Região Metropolitana de 1980, com imigrantes latinos. Com quatro anos de estrada, o projeto dos rappers é conseguir viver somente de música. Ao longo deste anos, os rappers já dividiram o palco com nomes fundamentais do gênero, como MV Bill.

- Somos um grupo de artistas urbanos, periféricos, porém globais. Temos uma batida peculiar e mensagens universais. O grupo é de rap raiz e contemporâneo. Ele também enxerga os integrantes da banda como lideranças dentro das periferias, influenciadores das novas gerações, que visam a informação das pessoas. A gente se percebe como músico desde o momento em que acordamos. A música é mais que uma filosofia de vida, é o ar que a gente respira - explica Galo Cinzento.

Lançamento

Ainda no primeiro ano da banda, o Crânios Crônicos lançou seu primeiro disco, que leva o nome do grupo. Em 2018, lançou o EP DopeTape Free Use.

No primeiro semestre de 2022, o grupo pretende lançar um EP, batizado de Algoritmos do Caos.

- É um disco que retrata as consequências da pandemia de coronavírus no mundo e na vida do povo. As músicas são produzidas e gravadas em um estúdio que é referência no gênero na zona sul, que se chama Câmara de Gás - explica. 

Para finalizar o disco, o grupo busca recursos e parcerias, em uma plataforma virtual (https://www.catarse.me/cranioscronicos). Dependendo da quantia, o apoiador recebe uma recompensa.

Ainda integram o grupo Ari Maloka (cantor e compositor) e DJ TH211 (DJ, beatmaker e backing vocal).

Pitaco

Rafa, do grupo Rafuagi, fala sobre o grupo:

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Aqui, o espaço é todo seu

- Para participar da seção, mande um pequeno histórico da sua banda, dupla ou do seu trabalho solo, músicas e vídeos e um telefone de contato para jose.barros@diariogaucho.com.br.

- Para falar com a banda, ligue para 99329-5654. 





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