Formada em 2016, a banda Inexistence, dos bairros Serraria, Ipanema e Glória, na Capital, quase "rema contra a maré", nos dias atuais. Investindo no death metal, um subgênero do heavy metal, que tem como características baterias mais rápidas e guitarras distorcidas, a banda se mostra corajosa, em tempos que os músicos nacionais investem, em sua maioria, em gêneros como pagode, sertanejo e funk.  

- Hoje em dia, têm duas questões importantes que resumem a dificuldade de ser um músico de metal: a falta de lugares para tocar e a questão financeira. Embora o metal tenha muitos adeptos no mundo, tem um nicho pequeno por aqui. Apesar disso, sempre tivemos um espaço reservado para podermos nos expressar - explica Felipe Jacobsen (guitarra e vocal da banda).  

Em 2016, quando se formou, a  Inexistence surgiu de uma antiga parceria entre Felipe Jacobsen (guitarra e vocal) e Lucas Manea Diogo (baixo), que tocavam juntos desde 2010. 

- Somente naquele momento conseguimos consolidar nosso projeto. Pela nossa convivência, nós sempre compartilhamos dos mesmos gostos e evoluímos musicalmente juntos, o que nos levou a criar o grupo - lembra Felipe. 

Após muita procura, a dupla encontrou no baterista Vinicius Rodrigues, em 2017, a peça que faltava para dar continuidade ao projeto. Com as mesmas influências, de nomes do gênero como Obscura, Death, Atheist, Beyond Creation e com os mesmos objetivos. 

- Ele se encaixou perfeitamente com o que a banda buscava. Temos como proposta compor melodias com estruturas complexas, tempos quebrados, entre outros elementos. Nossas letras falam sobre natureza, filosofia e ficção científica - explica Felipe.  

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Mês de festival

Em 2018, a banda gravou seu primeiro EP, batizado de Infinite Forms, no From Hellcords Studios, em Porto Alegre com o produtor Henrique Fioravante. A capa do EP foi desenhada pelo artista Tiago Medeiros, de Caxias do Sul e foi inspirada em uma das canções do álbum, Natural Selection. 

Agora, com o cenário da pandemia dando sinais de melhoras, a banda pretende entrar em estúdio para gravar músicas novas.

- Estávamos para lançar um novo material, mas por conta do contexto pandêmico, decidimos esperar. Nesse ano, pretendemos entrar em estúdio para gravar músicas novas _ explica.

Já com uma perspectiva de um bom cenário, o grupo participa, no dia 27 deste mês, do 28° True Metal Fest, no Gravador Pub, em Porto Alegre.  

Pitaco 

Claus, da dupla com Vanessa, fala sobre a banda.

- Som de qualidade, execução muito boa, instrumentos muito sincronizados e qualidade sonora de primeira. 

Aqui, o espaço é todo seu

- Para participar da seção, mande um pequeno histórico da sua banda, dupla ou do seu trabalho solo, músicas e vídeos e um telefone de contato para jose.barros@diariogaucho.com.br.

- Para falar com o grupo, ligue para 982140717