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Não-monogamia

Bela Gil fala sobre relacionamento aberto com o marido: "A gente pode amar simultaneamente"

Apresentadora participou de podcast ao lado da atriz Fernanda Nobre

05/05/2022 - 08h43min


@belagil Instagram / Reprodução
Bela Gil está junto do marido, João Paulo Demasi, desde os 18 anos

A apresentadora Bela Gil, 34 anos, falou sobre o relacionamento aberto que tem com o marido, João Paulo Demasi, com quem está desde os 18 anos, em conversa com a jornalista Foquinha e a atriz Fernanda Nobre para o Gshow nesta terça-feira (3). Para começar, explicou o papel de sua família na formação de um olhar desconstruído em relação à mulher na sociedade.

— Cresci em uma família que, desde sempre, tem um pouco o pé na desconstrução de gênero. Cada um gosta do que quer, faz o quer. Tem uma liberdade que não ultrapassa a liberdade do outro.

Foquinha quis saber como e quando Bela e Fernanda decidiram estabelecer uma relação não-monogâmica com seus maridos. Bela revelou que o casamento aberto é um sistema que optou por seguir desde o início do namoro.

— Desde sempre eu falava: "Você é livre, faz o que quiser". Desde o começo do relacionamento foi assim, da minha parte. Da parte dele, ele prefere não saber. Eu já não tenho esse problema — contou.

Já Fernanda, que é casada com o diretor José Roberto Jardim há 10 anos, manteve uma união monogâmica com ele durante um tempo e somente nos últimos quatro anos os dois decidiram "abrir a relação". Para Foquinha, ela explica que essa decisão tem tudo a ver com o momento feminista que está vivendo.

— A monogamia dá muito mais certo para os homens porque eles continuam tendo relacionamentos abertos. Historicamente, a coisa não é horizontal. É desigual. Aí começaram os questionamentos: "Por que sou monogâmica? Escolhi?" — disse Fernanda.

Por fim, Bela afirmou que acredita ser possível amar mais de uma pessoa ao mesmo tempo.

— Não digo que todo mundo deva ter um casamento aberto. Mas acho que vale questionar. Você acha que é impossível amar mais de uma pessoa ao mesmo tempo? Eu acho que não. Tenho dois filhos, por exemplo, e amo ambos de uma maneira absurda. Acho que a gente pode amar simultaneamente — concluiu.


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