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Falando de Sexo

Consumo de pornografia pode ser prejudicial

Porém, se apreciados sob condições em que os dois estejam gostando e aprovando, pode melhorar a intimidade de um casal.

19/05/2022 - 17h09min


Andrea Alves
Lucia Pesca
Reprodução / Reprodução

O meu namorado adora assistir a filme pornô. Ele diz que isso, às vezes, pode ser ótimo para vida sexual do casal. Mas eu acho que ele exagera, sempre quer ver. Acho que se eu não fizer “malabarismos na cama”, ele brocha, como já aconteceu várias vezes.

Amiga, assistir a filmes de sexo pode ajudar quem está ansioso sobre sua sexualidade a superar as apreensões. Se apreciados sob condições em que os dois estejam gostando e aprovando, pode melhorar, sim, a intimidade de um casal.

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Disfunção erétil

No entanto, de acordo com uma nova pesquisa, de 2020 feita na Europa, o consumo excessivo de pornografia pode levar a problemas: está ligado ao aumento de casos de disfunção erétil. 

Os pesquisadores compararam a quantidade de pornografia assistida a experiências de disfunção erétil e descobriram que daqueles com menos de 35 anos que assistiam a 300 minutos por semana, 30% deles tinham disfunção erétil em comparação com 10% daqueles que assistiram a menos de 30 minutos. Na faixa etária de 35 a 45 anos que assistiu a 300 minutos por semana, 40% dos homens tinham disfunção erétil. No entanto, em geral, apenas 5% dos participantes assistiam a 300 minutos ou mais. 

A conexão entre assistir à pornografia e excitação é o problema de ficar entorpecido e insensível à estimulação. A disfunção erétil induzida por pornografia não é causada por uma baixa libido ou um problema orgânico nos vasos sanguíneos ou nervos do pênis: 20% com menos de 35 anos dizem que precisam assistir a mais filmes, ou pornografia extrema, para obter o mesmo nível de excitação para obter uma ereção. Ou seja: desenvolvem um grau mais elevado de dependência desse consumo.


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